quarta-feira, 28 de março de 2012

Símbolo- A parábola das dez virgens

Esta é uma sugestão de como fazer o símbolo do encontro da Parábola da s Virgens Prudentes. ( Idéia retirada de um site na Internet)














Molde da lamparina (candeia)




segunda-feira, 26 de março de 2012

A Parábola das virgens prudentes

Símbolo do encontro: óleo, lamparina


  Acolhida (assentados)



Perguntar aos catequizandos sobre fatos que aconteceram na semana, boas notícias;

Relembrar o compromisso do encontro anterior.

Oração inicial: Senhor Jesus, que nada nos impeça de ir ao seu encontro. Modele nosso coração para que tenhamos amor ao próximo, obediência a Deus e atenção a vossa Palavra para que eu possa encher minha lamparina com o bom óleo. Amém.


Motivação: 


Dinâmica: Vamos imaginar que nós vamos viajar para (escolher um local: praia, fazenda, Aparecida do Norte etc.). Para isso é preciso nos preparar não é verdade. Para nos preparar bem o que é preciso? (o primeiro catequizando irá falar o que é preciso levar para a viagem e segundo irá falar o que o primeiro falou e irá acrescentar o que ele vai levar e assim até chegar o último que terá que falar o que todos levariam). Ressaltar a importância da preparação, pois não vamos para uma viagem de qualquer jeito.
Falar de situações que dependem de uma preparação prévia( prova, refeição, festa de aniversário etc.). No encontro de hoje vamos aprender como devemos nos preparar para algo maravilhoso que vai acontecer um dia...

  Mesa da Palavra( em pé ao redor da mesa da Palavra)



  • Sinal da cruz
  • Acendimento da vela
  • Proclamação do Evangelho (canta-se um canto de aclamação)
  • Texto bíblico: Mateus 25,1-13
  Ao redor da Mesa da Palavra (assentados)

Texto: Reconstrução será feita através de slides da história das virgens (estes slides estão disponíveis na internet ) . A cada cena os catequizandos terão que recontar a história.

Contexto: Para falar ao povo Jesus sempre usava parábolas. Nesta parábola Jesus faz comparação usando a festa de casamento. Jesus era judeu e os casamentos segundo a tradição judaica era diferente do nosso. O casamento judaico era composto por estas partes: noivado, a mudança da noiva para a casa do noivo e a consumação do casamento. A parábola que Jesus nos conta situa-se no momento antes de Jesus ir para a casa do noivo: já houve o noivado e a noiva está devidamente vestida para o casamento: ela está esperando o noivo para leva-la para sua casa. Neste momento se fazia um grande cortejo pelas ruas, o noivo  e seus amigos acompanhavam a noiva até a casa do noivo e os amigos da noiva ficavam esperando pelo caminho , todos se juntavam e começava a festa a noite: por isso a necessidade de lamparinas. 

Pretexto:
No pretexto iremos meditar o simbolismo desta parábola: confeccionar placas ou desenhos para que os catequizandos descubram no texto o que cada coisa significa.

Festa de casamento: vida eterna 
Noivo: Jesus
Noiva: Igreja
Dez virgens: seguidores de Jesus
Lâmpada: Palavra de Deus
Óleo: boas ações, amor a Deus e ao próximo, oração, ler a Bíblia, jejum, Eucaristia, confissão (as ações serão adaptadas de acordo com a faixa etária do catequizando- este encontro foi dirigido a uma turma de preparação para a Eucaristia).

A grande mensagem desta parábola é esta: o momento para você encher sua lamparina de óleo é agora. Agora é hora de conhecer a Deus com profundidade através da leitura da Palavra, da oração, da participação na missa, do amor ao próximo. O óleo do Espírito Santo está disponível, na última hora não haverá mais tempo  de improvisos e nem de pegar óleo de ninguém emprestado.

Compromisso: Esta semana você terá compromisso de encher sua lamparina de óleo com o amor de Deus, oração, leitura da Bíblia, participação na missa. Comece agora mesmo não deixe para amanhã.

  Oração final:(em pé ao redor da mesa da Palavra)

Entregar desenhos de lamparinas para os catequizandos e pedir que escrevam com qual óleo querem encher a lamparina. Depois de forma espontânea levarem os catequizandos a fazerem uma oração espontânea de entrega e compromisso a Deus.












domingo, 25 de março de 2012

Mensagem sobre o Batismo

Esta mensagem pode ser utilizada para os catequizandos a partir de 10 anos para ajudar a entender a eficácia do Sacramento do Batismo.






Existe uma lenda que poderá nos ajudar a entender a eficácia do Sacramento do Batismo.



Havia um rei que tinha grande amor a seu povo. Muitas vezes, saía sozinho visitando os diversos arredores da cidade, a fim de ver o que se passava com seu súditos. Uma tarde, passadno por um bairro bastante pobre, encontrou um menino esfarrapado, macilento, coberto de chagas e com uma grande mancha negra na testa. Era um defeito de nascença. O rei, penalizado, aproximou-se da criança e lhe disse:

- Como se chamas?

- Eu não tenho nome - respondeu a criança.

- Como não tens nome? Quem são os teus pais?

- Eu não tenho pai nem mãe.

- Onde moras então? Onde dormes, te abrigas da chuva e da tempestade?

- Não tenho casa. Me abrigo embaixo das pontes ou das garagens de ônibus.

- Mas afinal de que te alimentas?

- Eu vivo dos restos que me dão.

O rei, profundamente impressionado ,tomou o menino pela mão e lhe disse:

- Venha comigo. De hoje em diante, terá pai e mãe, casa para morar e tudo quanto precisar para ser feliz.

Ao chegar no palácio real, entrou em seus aposentos e, chamando a esposa, entregou-lhe o menino, dizendo:

- Aqui trago mais um filho. É preciso dar-lhe um bom banho, vesti-lo com o traje real, curar-lhe as feridas e alimenta-lo bem, pois está muito fraco. Ele terá os mesmos direitos de usar o nosso nome e poderá sentar-se à nossa mesa. REceberá uma aprimorada educação e terá direito à herança.

O menino pobre foi lavado, recebeu as vestes reais, curou-se das feridas e foi introduzido na família real. A fim de que todos soubessem que era seu filho, o rei mandou fazer uma cirúrgia plástica para tirar-lhe a mancha negra da testa e gravar-lhe na fronte o sobrenome da família real. Porém, fez-lhe certas exigências:

- Você será considerado meu filho somente se for digno do nme que recebeu, isto é, se te comportares como filho do rei. Caso contrário, perderá todos os direitos.

A criança cresçeu usufruindo de todos os direitos e regalias que o pai lhe proporcionava. Porém, quando chegou na juventude, começou a trilhar maus caminhos. Abandonou a casa paterna e tornou-se ladrão e usuário de drogas, chegando a cometer criems que o levaram à prisão e até a condenação à morte.

Na prisão, os prisioneiros zombavam dele, dizendo:

- Tu, o filho do rei, na prisão? Nós caímos aqui porqeu somos uns pobres miseráveis. Nunca tivemos quem nos ensinasse a andar pelo caminho do bem. Mas você, que tinha tudo o que queria, que recebeu uma ótima educação, como pode chegar a ser condenado como nós? Isto é muito vergonhoso!

O filho unigênito do rei, compadecendo-se do seu irmão, que tanto amava, ofereceu-se para ir à prisão em seu lugar e dar a vida por ele. O pai, que também tinha um grande amor a este filho adotivo, deu o seu consentimento. E assim se fez: o filho do rei deu a sua vida pela vida do irmão. Por isso o pai o glorificou.

Esta lenda nada mais é do que um símbolo de nossa história pessoal. Nesse caso, o que significam os vários personagens e os diversos elementos dessa lenda?

- Deus é o rei, o Pai de toda misericórdia, que se compadece da miséria humana.

- Cristo é o filho único do rei. Ele se oferece ao Pai para dar a própria vida por seus irmãos.

- O menino pobre, somos nós que fomos salvos por Jesus.

- A mancha que a criança trazia na fronte é o pecado original com o qual nascemos manchados na alma.

- O nome que o Pai imprimiu em nós foi o nome de Cristão, que nos identifica como FILHOS DE DEUS.

- As chagas que foram curadas são os pecados pessoais daqueles que se batizam adultos, esses são apagados pela água batismal.

- A família que passamos a pertencer é a grande família dos filhos de Deus. - A Igreja.

- A mãe que recebemos é Maria, a Mãe de Deus, Mãe da Igreja e, portanto, Nossa Mãe.

- A veste real é a veste da graça santificante, que é a vida divina, habitação da Santíssima Trindade em nós.

- O banquete que somos convidados a participar é o Banquete Eucarístico.

O Batismo também nos dá diversos direitos:

- A recepção dos demais Sacramentos;

- A participação de todos os bens espirituais da Igreja;

- A herança de Deus, que é a Vida Eterna.

Quão grande é a nossa dignidade. Somos filhos e filhas do Rei e da Rainha do Universo. Assim, temos todos os direitos de filhos, especialmente a participação da natureza, da vida do próprio Deus.

Aquele, porém, era filho do Rei perante o mundo, mas em suas veias não corria sangue real, enquanto em nós, pelo Batismo, fomos mais elevados do que ele, pois em nossa alma e em nosso coração, circula a vida do Rei do Céu e da Terra. Somos da Família REal, por isso não devemos nos deixar levar por sentimentos de inferioridade.

Eis o nosso maior tesouro: o próprio Jesus nos ensinou a chamar Deus de Pai pela oração do "Pai-Nosso". Essa oração deveria fazer pulsar com intenso amor os nossos corações de Filhos de Deus.


Dinâmica sobre o Batismo


Esta dinâmica foi apresentada aos catequizandos no momento da oração inicial para explicarmos a elas a graça santificante do Batismo em nossa vida.

   Material necessário:

  • Iodo
  • Água sanitária ou cloro
  • Água 
  • Vasilha transparente
  • Bonequinhos feito de papel grande

  Desenvolvimento:

Na vasilha colocar água com algumas gotas de iodo.

Explique aos catequizandos : Deus nos criou perfeito, sem mancha. Mas pela desobediência de Adão e Eva o pecado entrou no mundo. E este pecado nos causou uma mancha, uma sujeirinha em nosso coração. O nosso coração ficou igualzinho esta água que vocês estão vendo nesta vasilha. (mostrar a água com iodo). Você acha que nosso coraçãozinho pode ficar assim? É claro que não e Deus pensando nisso porque nos ama muito pensou numa forma de limpar nosso coraçãozinho desta mancha. (mergulhar o bonequinho na água suja).
Então quando Jesus esteve nesta terra Ele pensou em uma forma maravilhosa de limpar o nosso coraçãozinho do pecado original: o batismo. O batismo é um sacramento: um sinal da presença de Jesus em nosso meio. E quando somos pequenos nossos pais nos levam na Igreja e recebemos a graça de Deus (coloque a água sanitária na mistura de iodo) e o que acontece? A mistura escura ficou limpa como a água. É isso que o batismo faz em nossa vida: com o Batismo a graça de Deus entra em nossa vida e apaga totalmente o pecado original  e nos faz filhos de Deus e muito mais... nos faz membros de uma Igreja maravilhosa, a Igreja Católica, a Igreja de Jesus. No Batismo somos mergulhados na graça de Deus (mergulhar o bonequinho de cartolina na água) e ficamos cheios do Espirito Santo.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Renovação das promessas de batismo

Para os catequizandos de a partir de 10 anos realizamos uma celebração de Renovação de Batismo.  Refletimos sobre o que é e a importância do Batismo. Entendemos os símbolos e o rito do Batismo, meditamos a Palavra e ao final renovamos as promessas batismais.



Renovação dos compromissos batismais


Mantra: Onde reina o amor, fraterno amor, onde reina o amor, Deus aí está!

Motivação sobre a importância do batismo: Entra uma faixa com a inscrição: “Batismo, fonte da vocação e missão”.

Invocação do Espírito Santo (cantado)



Anseia a minha alma por ti

Espírito por ti
Espírito Santo consolador
Me envolve e me acalma
Transborda o meu coração de amor
Espírito de amor
Espírito Santo doce presença
Vem me abraçar
Ó vem, Espírito!
Ó vem, Espírito!
Invade o meu ser
Vem morar em mim
Espírito Santo!
Amado de minha alma! 
Amado de minha alma





Lembrança do nosso batismo: convidar os participantes a uma recordação de elementos importantes do batismo: local da celebração, padrinhos, padre, símbolos do batismo, rito do batismo.
Palavra de Deus
Canto: Eu vim para escutar, tua Palavra, tua Palavra, tua Palavra de Amor!
Texto bíblico: João 3,1-8
Silêncio; meditação; partilha

Renovação das promessas do batismo
Dirigente: Pelo Batismo nos fez cristão. Por ele nascemos para a igreja, nossa mãe. Somos família de Deus. Queremos hoje, renovar as promessas do batismo . Revestidos de sua luz queremos viver e testemunhar o amor de Deus e o amor ao próximo.
Refrão: “Ó luz do senhor, que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós”.
Catequista: Irmãos e irmãs, pelo mistério pascal fomos, no Batismo, sepultados com Cristo para vivermos com Ele uma vida nova. Por isso renovamos as promessas do nosso Batismo, pelas quais renunciamos ao mau e prometemos servir a Deus em sua Igreja.

Catequista: Para viver na liberdade dos filhos e filhas de Deus, renunciais ao pecado? Catequizandos: Renuncio.
Catequista: Para viver como irmãos e irmãs, renunciais a tudo que possa desunir, para que o pecado não domine sobre vós?
Catequizando: Renuncio.
Catequista: Para seguir Jesus Cristo, renunciais ao demônio, autor e princípio do pecado?
Catequizando: Renuncio.
Catequista: Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra?
Catequizando: Creio.
Catequista: Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e na vida eterna?
Catequizando: Creio.
Catequista: Credes no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
Catequizando: Creio.
Catequista: Promete ser cristãos autênticos, viver em comunidade como Jesus viveu?Catequizando: Prometo.

Catequista: Se querem viver a fé, vocês podem estar seguros da vida eterna.  Deus os faça mais firmes na fé, fortes na esperança e seguros na caridade, com a proteção de Maria. Assim consagremos agora nossas vidas a mãe de Jesus e nossa mãe.

Catequizandos: Maria, minha querida mãe, coloca a tua mão sobre a minha cabeça, guarda minha mente, meu coração, e todo o meu ser. Educa os meus sentimentos, para que eles sejam sempre puros. Santifica meus pensamentos, palavras e ações, a fim de que eu possa estar sempre em comunhão com Teu Filho Jesus. Daí-nos tua Bênção, ó Mãe querida, e cobre-nos com teu manto.

Unção : Óleo perfumado é sinal da vida nova, da força do alto para a missão, da disponibilidade para espalhar no mundo o “bom perfume de Cristo”. Fazendo a experiência do perfume, um unge a fronte do outro, em silêncio. (fundo musical)

Canto: Sim, eu quero que a luz de Deus que um dia em mim brilhou,/jamais se esconda e não se apague em mim o seu fulgor./Sim, eu quero que o meu Amor ajude o meu irmão /a caminhar guiado por tua mão. Em tua lei, em tua luz, Senhor!


 



Renovação das promessas do Batismo

O tempo quaresmal é um tempo de penitência, mas também é um tempo de preparação ou lembrança do Batismo. Preparados e purificados pelo tempo penitencial os cristãos renovam sua consciência de batizados.


 

Realizamos no dia 17 de março a Lembrança do Batismo com os catequizandos de 04 a 09 anos. Através de uma dinâmica sobre o Batismo explicamos o sentido do Batismo e a ação dele em nossa vida. Falamos também que a cada dia devemos  lembrar de nosso Batismo como presente de Deus em nossa vida, pois através do Batismo recebemos a graça de Deus , recebemos o Espírito Santo e nos tornarmos membros de uma Igreja maravilhosa: Igreja Católica, Apostólica, Romana. Terminamos com uma Renovação das promessas de Batismo.





segunda-feira, 19 de março de 2012

São José- Patrono da Igreja



“São José escolhido pelo Pai para ser o guarda fiel e providente dos seus dois maiores tesouros: O Filho de Deus e a Virgem Maria, e ele cumpriu com a máxima fidelidade sua missão. Eis porque o Senhor lhe disse: ‘Servo Bom e Fiel! ’ Vem participar da alegria do teu sonho”. (Mt 25,21) (Sermão de São Bernardino de Sena).


No livro Gênesis 42,25 vemos que José do Egito filho de Jacó, ordenado que se enchessem as sacas de trigo pata saciar a fome de Israel... E provisões para o caminho de volta.O Papa Leão XIII, na sua famosa encíclica de cinco de agosto de 1889, quando proclamou São José padroeiro da Igreja Universal fez a comparação entre estes dois grandes Josés dizendo: “Esses dois homens assemelham-se extraordinariamente, não apenas pelo nome, mas pelas virtudes e pelas suas vidas, ambas ricas em provações e alegrias”.

Quem foi São José- Que o Messias havia de nascer da linhagem de Davi, era uma afirmação tão claramente expressa nos profetas que não havia qualquer hesitação a esse respeito. Portanto quando o anjo do Senhor aparece em sonhos a José, antes do nascimento de Cristo, dirigi-se a ele dando-lhe o seu titulo de nobreza: José filho de Davi... (Mt 1,20)
A genealogia de José é enfatizada tanto na narrativa de Mateus como na de Lucas. Em Mateus lemos que Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus Cristo.Pouco ou quase nada sabemos de sua vida, a não ser que era filho de Jacó e que sua mãe chamava-se Estha. Provavelmente São José nasceu em Nazaré, tanto na aldeia como nos arredores todos sabiam que ele era descendente do Rei Davi apesar de sua pobreza e humildade.
São José era, conforme os Apócrifos, operário de Madeira ou carpinteiro.São José foi o patriarca da transição do Antigo para o Novo Testamento. O Guardião Providente da Sagrada Família. O nome José significa  –“ “Deus cumula de bens”.  
José, O Justo, conforme as escrituras foi escolhido por Deus para ser esposo da Virgem Maria e o Pai adotivo do Messias.Provavelmente o que mais chamou a atenção de Deus sobre José, foi à bondade e o silêncio. Enquanto, em sua carpintaria, manuseava as ferramentas com suas mãos habilidosas e calejadas, seu coração permanecia unido a Deus.Deus propõe a José a maior de todas as dádivas, a mais importante missão confiada a um homem, e em compensação a maior glória no céu. Isto tudo tendo incontáveis provações.José entende e de coração atende a Deus, e com toda a sua humildade e pobreza, acolhe Maria, A Virgem de Nazaré, casa-se com ela e com o suor de seu rosto prove o sustento daquele que ao mundo sustenta.Seguem para Belém, e lá na terá do Rei Davi, o filho de Deus nasce e seus primeiros adoradores são Maria e José.Em sonho José é avisado a fugir para o Egito, fogem de madrugada para salvar a esperança de um povo.Retornam a Nazaré, e seguem o curso comum da história de pessoas aparentemente comuns.São José ensinou Jesus a ser homem, a conhecer as letras, e a manusear com as ferramentas e as madeiras.São José era a ternura de Deus-Pai, humanado.
É invocado como o patrono da Boa Morte, pois teve a mais privilegiada da humanidade. Tendo de um lado Jesus e de outro Maria e provavelmente recomendou a Jesus que cuidasse bem de sua Mãe!A devoção a São José é antiquíssima, o Papa Clemente XI, compôs o oficio com os hinos para o dia 19 de Março.
Dizem que São José é quem confecciona os tronos da glória celeste e que depois são ornados com a Graça de Deus.Santa Tereza de Jesus dizia: “Tomei a São José por meu advogado e protetor e não me lembro de ter-lhe pedido algo que não me atendesse... quisera persuadir o mundo inteiro a ser devoto deste glorioso Santo”.
Celebra-se hoje, 19 de março, a Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda solenemente a santidade de vida do seu patrono.Esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria. Da mesma forma, hoje São José acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós. Que assim como ele, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.

São José, patrono da Igreja e pai adotivo de Jesus, rogai por nós!

A história das virgens prudentes- cartaz

Apresentamos para as crianças a história bíblica " A Parábola das dez virgens". Com esta história procuramos refletir com os catequizandos as atitudes que devemos ter de vigilância (oração, escuta da Palavra de Deus, obediência, participar da Igreja....) e o anseio de estar sempre com Jesus sempre, de querer ver Jesus começando aqui nesta vida para podermos um dia estar com Jesus no céu.

Utilizamos para contar esta história para as crianças um cartaz com os rostinhos das dez virgens prudentes (rostinhos alegres) e as dez virgens imprudentes (rostinhos tristes). A cada virgem prudente foi associada uma atitude que deixava suas lamparinas acesas e a cada virgem imprudente foi associada uma atitude que deixava a sua lamparina apagada.

 História: Mateus 25,1-13

Um dia Jesus contou uma parábola sobre uma festa de casamento para o povo ensinando a importância de estarmos atentos e vigilantes. No tempo de Jesus os casamentos eram diferentes dos casamentos de hoje. O noivo ia ao encontro da noiva na casa do pai dela . De lá acompanhado por parentes e amigos eles iam pelas ruas cantando , iluminados por tochas, porque vocês sabem crianças... no tempo de Jesus não existia luz da CEMIG. E sabe para onde eles iam ? Eles iam para casa onde  os noivos iam morar e era feita uma grande festa. Algumas pessoas ficavam pelo caminho esperando o cortejo passar para que eles pudessem também ir para a festa do casamento.
Então em uma festa de casamento igual a esta dez moças se preparam para esperar este cortejo passar para que elas possam participar da festa de casamento.Mas dessas dez moças  cinco eram prudentes (tinham juízo) e cinco eram imprudentes (não tinham juízo). Elas estavam muito animadas para participarem da festa, mas como a rua não tinha iluminação cada moça levou consigo uma lamparina para que pudessem iluminar o caminho.

 

As moças com juízo pensaram: " Se o noivo demorar muito eu vou ficar desprevenida e no escuro, por isso eu vou levar muito óleo para que minha lamparina não se apague". Então elas levaram uma vasilha com óleo. Já as sem juízo ficaram com preguiça de pegar mais óleo e disse: " Eu tenho óleo suficiente e eu duvido que o noivo demore a chegar! " E as 5 moças não levaram óleo de reserva.O noivo estava demorando , nunca mais que chegava. Então elas pegaram no sono e cochilaram.


Mas sabem crianças meia-noite se ouviu um grito bem forte. Que grito era este? (deixar as crianças falarem). Era o aviso de que o noivo estava chegando. Então as dez virgens se levantaram correndo e prepararam o óleo. Mas sabem o que aconteceu? As moças sem juizo viram que suas lâmpadas estavam sem óleo. Então elas disseram as moças prudentes(com juízo)" me dê um pouco de seu óleo?''. (crianças o que vocês acham que as moças prudentes deveriam fazer?) 


As moças com juízo responderam que não podiam dar, porque se dessem um pouco de seu óleo elas também ficariam sem, mas que elas fossem comprar os óleos. Estão vendo isso não teria acontecido se as moças imprudentes tivessem ouvido as com juízo!
Então vocês sabem o que aconteceu? Enquanto as moças sem juízo saíram para comprar óleo o noivo chegou e as moças com juízo, prudentes e sábias acenderam suas lamparinas e foram para a festa de casamento. E quanto as sem juízo, imprudentes estas quando conseguiram chegar já era tarde demais, pois o noivo já havia passado e fechado a porta de sua casa e elas não puderam participar sabe aonde elas ficaram? Do lado de fora e chorando porque não foram moças prudentes. 

 Explicação:

Simbolismo da parábola:

Festa de casamento: vida eterna
Noivo: Jesus
Noiva: A Igreja- a família de Deus
Dez virgens (moças): seguidores de Jesus
Lâmpadas: Palavra de Deus
Óleo: boas ações, fé e a amor ao próximo e a Deus.

 Mensagem:

A grande mensagem desta parábola é esta: Um dia Jesus vai voltar esta é uma promessa que Ele fez quando subiu para o céu. Ele não nos disse nem o dia nem a hora... mas nos disse com certeza que um dia voltaria. Esta parábola fala sobre isso. As virgens(moças) prudentes são aquelas pessoas que não se esqueceram desta promessa de Cristo e estão se preparando para este dia juntando em suas lamparinas o óleo do amor ao próximo e a Deus e o óleo da fé. Já as virgens imprudentes são aquelas que mão se preocupam e se esqueceram da promessa de Jesus e não juntam o óleo do amor e da fé. Tem tempo para tudo, menos para Deus. Pensam que querem aproveitar a vida e mais tarde pensaram em Deus, mas Jesus voltará sem avisar e essas moças perderam o noivo e a sua grande festa no céu. Não devemos deixar para amanhã devemos encher nossas lamparinas hoje, pois na última hora não haverá mais tempo e não poderemos pegar o óleo de ninguém emprestado.

  Atitudes que deixam a lamparina acesa

  • Meditar a Palavra de Deus (ler a Bíblia)
  • Orar (conversar com Deus)  todos os dias
  • Participar da missa - prestar nossa ação de graça a Deus
  • Ser obediente a vontade de Deus
  • Amar o nosso próximo
  • Arrepender dos nossos pecados e procurar a cada dia ser melhor
(Perguntar as crianças outras atitudes que deixam a lamparina acesa)

 Atitudes que não deixam a lamparina acesa

  • Não ler a Bíblia
  • Não tirar tempo em sua vida para Deus (não orar, não participar da missa, da catequese e dos movimentos da Igreja)
  • Não deixar Deus falar em seu coração, não ser obediente a Deus
  • Não arrepender de seus pecados 
  • Ser egoísta e pensar só em si mesmo
  • Mentir
(Deixar as crianças falarem atitudes que deixam a lamparina apagada)

quarta-feira, 14 de março de 2012

Catequese do Papa Bento XVI- 14/03/2012




Praça São Pedro
Quarta-feira, 14 de março de 2012



Queridos irmãos e irmãs,

Com a Catequese de hoje gostaria de começar a falar da oração nos Atos dos Apóstolos e nas Cartas de São Paulo. São Lucas nos concedeu, como sabemos, um dos quatro Evangelhos, dedicado à vida terrena de Jesus, mas nos deixou também aquele que foi definido como primeiro livro sobre a história da Igreja, isto é, os Atos dos Apóstolos.

Em ambos este livros, um dos elementos recorrentes é justamente a oração, desde aquela de Jesus àquela de Maria, dos discípulos, das mulheres e da comunidade cristã. O caminho inicial da Igreja permaneceu, antes de tudo, é conduzido pela ação do Espírito Santo, que transforma os Apóstolos em testemunhas do Ressuscitado, até a efusão do sangue, e pela rápida difusão da Palavra de Deus no Oriente e no Ocidente.


Todavia, antes que o anúncio do Evangelho se difunda, Lucas traz o episódio da Ascenção do Ressuscitado (cfr At 1,6-9). Aos discípulos, o Senhor entrega o programa de existência deles: a dedicação à evangelização. E diz: “Descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda Judéia e Samaria e até os confins do mundo” (At 1,8).

Em Jerusalém, os Apóstolos permaneceram em onze, por causa da traição de Judas Iscariotes, eles permaneceram em casa para rezar, e é justamente na oração que esperam o dom prometido por Cristo Ressuscitado: o Espírito Santo.

Neste contexto de espera, entre a Ascenção e o Pentecostes, São Lucas menciona por fim, Maria, a Mãe de Jesus e seus familiares (v. 14). A Maria é dedicado o início de seu Evangelho, do anúncio do Anjo ao nascimento e a infância do Filho de Deus que se fez homem. Com Maria inicia a vida terrena de Jesus e com Maria iniciam-se também os primeiros passos da Igreja; em ambos os momento,s o clima é de escuta de Deus, de recolhimento.

Hoje, portanto, queria dedicar-me a esta presença orante da Virgem no grupo dos discípulos que serão a primeira Igreja nascente. Maria seguiu com discrição todo o caminho de seu Filho durante a vida pública até os pés da cruz, e agora continua a seguir, com uma oração silenciosa, o caminho da Igreja.

Na Anunciação, na casa de Nazaré, Maria recebe o Anjo de Deus, é atenta às suas palavras, as acolhe e responde ao projeto divino, manifestando sua plena disponibilidade: “Eis aqui a serva do Senhor: faça-se em mim segundo Sua vontade” (cfr Lc 1,38).

Maria, por uma atitude interior de escuta, é capaz de ler a própria história, reconhecendo com humildade que é o Senhor a agir. Ao visitar a prima Isabel, ela exorta numa oração de louvor e alegria, de celebração pela graça divina, que encheu seu coração de vida, rendendo-a Mãe do Senhor (cfr Lc 1,46-55).
Louvor, agradecimento e alegria: no canto do Magnificat, Maria não olha só aquilo que Deus operou nela, mas também aquilo que se cumpriu e se cumpre continuamente na história.

Santo Ambrósio, em um célebre comentário sobre o Magnificat, convida a ver o mesmo espírito de oração e escreve: “Esteja em cada um a alma de Maria que engrandece o Senhor, esteja em todos o espírito de Maria que exulta em Deus” (Expositio Evangelii secundum Lucam 2, 26: PL 15, 1561).
Mesmo no Cenáculo, em Jerusalém, no “quarto no piso superior, onde normalmente se reuniam”, os discípulos de Jesus (cfr At 1,13), em um clima de escuta e oração, ela estava presente, antes de abrirem-se as portas e começar a anunciar Cristo Senhor a todos os povos, ensinando a observar tudo aquilo que Ele havia ordenado (cfr Mt 28,19-20).

As etapas do caminho de Maria, da casa de Nazaré àquela de Jerusalém, passando pela Cruz onde o Filho a confia ao apóstolo João, são marcadas pela capacidade de manter um perseverante clima de recolhimento, para meditar cada acontecimento no silêncio de seu coração, diante de Deus (cfr Lc 2,19-51) e na meditação diante de Deus também compreende a vontade de Deus e a capacidade de aceitá-la interiormente.

A presença da Mãe de Deus com os Onze, depois da Ascenção, não é uma simples anotação histórica de uma coisa do passado, mas assume um significado de grande valor, porque com eles, ela partilha aquilo que para ela é mais precioso: a memória vida de Jesus, na oração; partilha a missão de Jesus, conserva a memória de Jesus e, assim, conserva sua presença.

A última referência a Maria nos dois escritos de São Lucas é colocado no dia de sábado: o dia do descanso de Deus, depois da Criação, o dia do silêncio depois da Morte de Jesus e de espera de Sua Ressurreição. É sobre este episódio que se enraíza a tradição de Santa Maria no Sábado.

Entre a Ascenção do Ressuscitado e o primeiro Pentecostes cristão, os Apóstolos e a Igreja se reúnem com Maria para esperar com ela pelo dom do Espírito Santo, sem o qual não se pode tornar testemunha. Ela que já o reconhece por ter gerado o Verbo encarnado, divide com toda Igreja este mesmo dom, para que no coração de cada crente “seja formado Cristo” (cfr Gal 4,19). Se não há Igreja sem Pentecostes, não há também Pentecostes sem a Mãe de Jesus, porque Ela viveu de modo único aquilo que a Igreja experimenta todos os dias sob a ação do Espírito Santo.

São Cromácio de Aquiléia comenta assim sobre o registro dos Atos dos Apóstolos: “Na verdade, a Igreja foi congregada na quarto do andar superior com Maria, que era a Mãe de Jesus e com os Seus irmãos. Não se pode, portanto, falar de Igreja se aí não estiver presente Maria, a mãe do Senhor... Na Igreja de Cristo é pregada a Encarnação de Cristo na Virgem, e onde pregam os apóstolos, que são irmãos do Senhor, lá se escuta o Evangelho”(Sermo 30,1: SC 164, 135).

O Concílio Vaticano II quis destacar, de modo particular, esta ligação que se manifesta visivelmente na oração de Maria junto aos apóstolos, no mesmo lugar, na espera pelo Espírito Santo. A Constituição dogmática Lumen gentium afirma: “Tendo sido do agrado de Deus não manifestar solenemente o mistério da salvação humana antes que viesse o Espírito prometido por Cristo, vemos que, antes do dia de Pentecostes, os Apóstolos «perseveravam unânimemente em oração, com as mulheres, Maria Mãe de Jesus e Seus irmãos» (Act. 1,14); e vemos também Maria implorando, com as suas orações, o dom daquele Espírito, que já sobre si descera na anunciação” (n. 59). “O lugar privilegiado de Maria é a Igreja, onde é “saudada como membro eminente e inteiramente singular... e modelo perfeitíssimo na fé e na caridade” (ibid., n. 53).

Venerar a Mãe de Jesus na Igreja significa ainda aprender com ela a ser comunidade que reza: é esta uma das notas essenciais da primeira descrição da comunidade cristã delineada nos Atos dos Apóstolos (cfr 2,42).

Normalmente a oração é ditada a partir de situações de dificuldade, problemas pessoais que levam a dirigir-se ao Senhor para ter luz, conforto e ajuda. Maria convida a abrir as dimensões da oração, a dirigir-se a Deus não somente na necessidade e não somente para si mesmo, mas de modo unânime, perseverante, fiel, com um “coração só e uma alma só” (cfr At 4,32).

Queridos amigos, a vida humana atravessa diversas fases de passagem, normalmente difíceis e empenhativas, que pedem escolhas obrigatórias, renuncias e sacrifícios. A Mãe de Jesus foi colocada pelo Senhor em momentos decisivos da história da salvação e ela soube responder sempre com plena disponibilidade, fruto de uma ligação profunda com Deus amadurecida na oração assídua e intensa.

Entre a Sexta-feira da Paixão e o Domingo da Ressurreição, a ela foi confiado o discípulo predileto e com ele toda a comunidade dos discípulos (cfr Jo 19,26).
Entre a Ascenção e o Pentecostes, ela se encontra com e na Igreja em oração (cfr At 1,14). Mãe de Deus e Mãe da Igreja, Maria exercita esta sua maternidade até o fim da história. Confiamos a ela cada fase da passagem da nossa existência pessoal e eclesial, até nossa passagem final. Maria nos ensina a necessidade de orar e nos indica que só com a ligação constante, íntima, plena de amor com seu Filho podemos sair da “nossa casa”, de nós mesmos, com coragem, para conquistar os confins do mundo e anunciar em qualquer lugar o Senhor Jesus Salvador do mundo. Obrigado.