quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Um menino na praia- reflexões de Santo Agostinho

 
 
Sempre gostei de passear à beira-mar. Sentir o sol, o mar, a areia e a brisa que refresca nos dias quentes. Depois da minha conversão tornou-se um lugar especial. É certo que a minha vida não permite passear tanto como queria. Afinal tenho a minha comunidade, a minha cela, os meus sermões, as pessoas que me procuram... Mas preciso da beira-mar. Sobretudo quando tenho mais dificuldades. Sempre fui um homem de estudo, primeiro profano, agora religioso. E, quer queiramos quer não, as coisas de Deus são mais fáceis de viver do que entender. E há lugares escondidos onde a minha mente nunca chegará.
Mas a história que vos quero contar passou-se, exactamente, à beira-mar.
Pediram-me que escrevesse sobre o mistério da Santíssima Trindade. Um pedido exigente mas necessário. As heresias andam por aí e não podemos deixar que elas alastrem. Isto de andar a dizer que temos três deuses, ou que o Filho ao encarnar deixou de ser Deus não se pode admitir. Percebi que seria uma empresa muito difícil. No entanto aceitei o desafio. Afinal, apesar de ser um cristão tardio tinha tido um bom mestre que me ajudou na conversão e que me tinha dado mais do que o suficiente para poder fortalecer a minha fé. Comecei a ler o pouco que já havia sobre o tema. As Escrituras não diziam muito, a literatura era de difícil entendimento. Como explicar que há um só Deus em três pessoas distintas...
Pus-me a caminho da praia para andar um pouco, para meditar melhor, para começar a alinhavar ideias. Era um dia de outono, ninguém na praia. Lia e meditava. Entretanto dou-me conta de um menino que estava a brincar, sozinho, na praia. Tinha feito um buraco na areia e estava a tentar enchê-lo com a água do mar. Ia e vinha, sempre a correr, nesta tarefa impossível. Fiquei a observá-lo até que, às tantas, interrompi-o:
- Olha lá, meu menino, o que é que estás a fazer?
Ele respondeu-me:
- Olá. Estou a tentar meter a água do mar neste buraco de areia.
Ri-me. Depois pus-me a explicar-lhe que isso era impossível porque a areia é um terreno permeável e que a água vai desaparecer sempre e, portanto, não valia a pena continuar a esforçar-se porque não ia dar em nada.
E o menino responde-me:
- Olha, sabes uma coisa? É mais fácil eu meter neste buraco toda a água do mar do que tu conseguires penetrar no mistério da Santíssima Trindade.
E desapareceu. Percebi então que aquele Menino era Jesus, o meu Deus, e que ele me queria dizer que não há outro caminho senão Ele para poder chegar à Santíssima Trindade. Fui para casa e comecei a escrever em letra humana um mistério divino.
 
 
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Catequese do Papa Bento XVI- 29/08/2012

Boletim da Santa Sé
(Tradução de Thaysi Santos - equipe CN Notícias)







Queridos irmãos e irmãs,

Na última quarta-feira de agosto recordamos a memória litúrgica do martírio de São João Batista, o precursor de Jesus. No calendário romano, ele é o único santo que comemoramos tanto o nascimento, 24 de junho, quanto a morte, ocorrida por meio do martírio. Recordamos hoje a memória voltada à dedicação de uma cripta de Sebaste na Samaria onde, em meados do século IV, já se venerava sua cabeça. O culto se espalhou por Jerusalém, nas Igrejas do Oriente e em Roma, com o título: Decapitação de São João Batista. O Martirológio Romano faz referência a uma segunda descoberta da relíquia preciosa, transportada, para a ocasião, à Igreja de S. Silvestre em Campo Marzio, em Roma.
Essas pequenas referências históricas nos ajudam a entender quão antiga e profunda é a veneração de João Batista. Os Evangelhos destacam muito bem o seu papel em relação a Jesus. Em particular, São Lucas narra seu nascimento, a vida no deserto, a pregação e São Marcos narra sua morte trágica no Evangelho de hoje. João Batista inicia sua pregação sob o imperador Tibério, no ano 27-28, e o convite dirigido às pessoas que se reuniam para ouvi-lo é o de preparar o caminho para acolher o Senhor, para endireitar as veredas tortuosas da própria vida através de uma conversão radical de coração (cf. Lc 3, 4). Mas João Batista não se limita a pregar o arrependimento, mas a reconhecer Jesus como o "Cordeiro de Deus" que veio tirar o pecado do mundo (Jo 1,29). Tem em si a profunda humildade de mostrar Jesus como o verdadeiro Mensageiro de Deus, colocando-se à parte para que Cristo possa crescer, ser escutado e seguido. Como último ato, João Batista testemunha com o sangue sua fidelidade aos mandamentos de Deus, sem hesitar ou retroceder, cumprindo até o final sua missão. São Beda, monge do século IX, diz de João Batista em sua homilia: Para [Cristo] deu a sua vida, ainda que não tenha sido obrigado a negar Jesus Cristo, foi condenado apenas para calar a verdade (cf. Om 23..: CCL 122, 354). Mas calou a verdade, morreu por Cristo, que é a Verdade. Exatamente por amor à verdade, não cedeu a seus valores e não teve medo de dirigir palavras fortes àqueles que tinham se perdido no caminho de Deus.
Nós vemos esta grande figura, esta força na morte, na resistência contra os poderosos. Nos perguntamos: de onde nasce esta vida, esta interioridade tão forte, tão reta, coerente, gasta tão completamente por Deus a preparar o caminho para Jesus? A resposta é simples: da relação com Deus, da oração, que é o fio condutor de toda sua existência. João é o dom divino por muito tempo pedido por seus pais, Zacarias e Isabel (cf. Lc 1,13), um grande presente, humanamente inesperável, porque ambos eram avançados em idade e Isabel era estéril (cf. Lc 1,7), mas nada é impossível para Deus (cf. Lucas 1:36). O anúncio do nascimento ocorre exatamente num lugar de oração, o templo de Jerusalém, quando toca a Zacarias o grande privilégio de entrar no lugar mais sagrado do templo para fazer a oferta do incenso ao Senhor (cf. Lc 1, 8-20). O nascimento de João Batista também foi marcado pela oração: o cântico de alegria, de louvor e de gratidão que Zacarias eleva ao Senhor e que recitamos todas as manhãs nas Laudes, o "Benedictus", exalta a ação de Deus na história e indica profeticamente a missão de seu filho João, preceder o Filho de Deus feito carne, a fim de preparar seu caminho (cf. Lc 1,67-79). Toda a existência do Precursor de Jesus é alimentada por um relacionamento com Deus, especialmente o tempo vivido no deserto (cf. Lc 1,80) regiões desérticas que são locais de tentação, mas também lugar onde o homem sente a própria pobreza por estar privado de recursos e seguranças materiais e então compreende que o único ponto de referência seguro é o próprio Deus.
Mas João Batista não é apenas um homem de oração, de contato constante com Deus, mas também um guia para este relacionamento. O evangelista Lucas, recordando a oração que Jesus ensinou aos seus discípulos, o "Pai Nosso", observa que o pedido é feito pelos discípulos com estas palavras: "Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou os seus discípulos" (cf. Lc 11, 1).
Queridos irmãos e irmãs, celebrar o martírio de São João Batista lembra também a nós, cristãos do nosso tempo, que não podemos nos esquivar do compromisso com o amor de Cristo, sua Palavra, a Verdade. Verdade é verdade, não pode ser negociada. A vida cristã exige, por assim dizer, o "martírio" da fidelidade diária ao Evangelho, que é a coragem de deixar que Cristo cresça em nós, direcione o nosso pensamento e nossas ações. Mas isso só pode acontecer em nossas vidas se for sólido o nosso relacionamento com Deus. Oração não é tempo perdido, não é tirar o tempo das nossas atividades, incluindo as apostólicas, é exatamente o contrário: só se formos capazes de ter uma fiel vida de oração, constante, confiante, será o próprio Deus a nos dar força e capacidade para viver de modo feliz e sereno, superar as dificuldades e testemunhá-Lo com coragem. São João Batista interceda por nós, para que possamos manter sempre a primazia de Deus em nossa vida. Obrigado.

 

 


 


 

Santo Agostinho- Doutor da Igreja

A experiência do encontro pessoal com Deus é algo tão misterioso; por mais que procuramos compreender não teremos respostas para essa experiência de amor. Com Santo Agostinho não foi diferente; quando uma espécie de luz inundou-lhe o coração, a  vida de Agostinho mudou completamente, ele que praticara prazeres impuros, glutonarias e embriagues.
 
 
Aurélio Agostinho  nasceu em Tagaste, atualmente Suk Ahras, na Argélia, em 13 de novembro de 354, filho de Patrício, homem pagão e de posses, que no final da vida se converteu, e da cristã Mônica.  Agostinho estudou retórica em Cartago, onde aos 17 anos passou a viver com uma concubina, da qual teve um filho, Adeodato. A leitura do Hortensius, de Cícero, despertou-o para a filosofia. Aderiu, nessa época, ao maniqueísmo, doutrina de que logo se afastou. Em 384 começou a ensinar retórica em Milão, onde conheceu santo Ambrósio, bispo da cidade.
Cada vez mais interessado pelo cristianismo, Agostinho viveu longo conflito interior.Converteu-se ao cristianismo aos 32 anos; foi quando assumiu a vida de fé que há muito a sua mãe Mônica desejava, ele formou-se em filosofia, chegando até mesmo a ser professor de filosofia. Quando se converteu ao cristianismo usou toda a sua experiência de filósofo para resolver os problemas de doutrina que preocupava a Igreja na época. Foi batizado por santo Ambrósio, junto com o filho Adeodato. Fundou um mosteiro em Tagasta, onde nascera. Nessa época perdeu a mãe e, pouco depois, o filho. Ordenado padre  tornou-se bispo-coadjutor de Hipona, passando a titular com a morte do bispo diocesano Valério.
Em sua vida e em sua obra, santo Agostinho testemunha acontecimentos decisivos da história universal, com o fim do Império Romano e da antiguidade clássica. Nesse  clima, em que os cismas e as heresias eram das poucas coisas a prosperar, ele estudou, ensinou e escreveu suas obras.
 A obra de santo Agostinho, em si mesma imensa, de extraordinária riqueza, antecipa, além disso, o cartesianismo e a filosofia da existência; funda a filosofia da história e domina todo o pensamento ocidental até o século XIII, quando dá lugar ao tomismo e à influência aristotélica. Voltando à cena com os teólogos protestantes (Lutero e, sobretudo, Calvino), hoje é um dos alicerces da teologia dialética.
À medida que os anos passavam e a velhice começava a chegar, Agostinho preocupava-se em reservar mais tempo para dedicar-se ao trabalho de escrever. Em 414 esforçou-se para eliminar as ocupações exteriores e conseguiu, pelo menos, não ter que se deslocar para a sede da igreja africana em Catargo. Pôde, então, passar alguns anos mais tranquilos. Enfim, só em 426, já com 72 anos de idade obteve permissão para ficar livre durante cinco dias por semana. Pôr-se então a colocar seus livros em ordem, catalogando-os para a posteridade. O fim da vida estava chegando. Agostinho adoeceu e morreu no dia 23 de agosto de 430. 
 
 
Santo Agostinho é o autor da oração

Tarde vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, Tarde vos amei ! Eis que habitáveis dentro de mim, e eu lá fora procurando-vos ! Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes. Estáveis comigo, e eu não estava convosco ! Retinha-me longe de Vós aquilo que não existia se não existisse em Vós. Porém, chamastes-me com uma voz tão forte que rompestes a minha surdez ! Brilhastes, cintilantes, e logo afugentastes a minha cegueira ! Exalastes perfume: Respirei-o suspirando por Vós. Tocastes-me e ardi no desejo de Vossa paz ! Só na grandeza de Vossa misericórdia coloco toda a minha esperança. Dai-me o que me ordenais, e ordenai-me o que quiserdes.

Santa Mônica- a mãe que não desistiu de seu filho

 

Gif de florNeste mês de agosto a nossa Igreja celebra a vida de uma santa muito querida de nossa Igreja: Santa Mônica. Exemplo de cristã e de mãe. Exemplo de fé e perseverança. Por longos anos orou por seu filho e por sua perseverança na oração recebeu das mãos de Deus o milagre de ver sua família convertida. Aprendamos com santa Mônica a sermos perseverantes na oração e confiantes de que Deus é fiel e no momento Dele agirá.


No dia 27 de agosto a Igreja celebra  a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente "tudo pode ser mudado pela força da oração." Mônica nasceu em Tagaste (África do Norte) a uns 100 quilômetros da cidade de Cartago no ano 332. Seus pais encomendaram a formação de suas filhas a uma mulher muito religiosa mas de muito forte disciplina. Ela desejava dedicar-se à vida de oração e da solidão (como seu nome indica) mas seus pais dispuseram que tinham que casar-se com um homem chamado Patrício. Este era um bom trabalhador, mas com um terrível mal gênio, e além disso mulherengo, jogador e sem religião e nem gosto pelo espiritual. A fez sofrer o que não está escrito e por trinta anos ela teve que agüentar os tremendos estalidos de ira de seu marido que gritava pelo menor motivo, mas este jamais se atreveu a levantar a mão contra ela. Tiveram três filhos : dois homens e uma mulher. Os dois menores foram sua alegria e consolo, mas o mais velho Agostinho, a fez sofrer por dezenas de anos. Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas". 
 

A conversão do filho
 
Em Milão: Mônica se encontrou com o Santo mais famoso da época, Santo Ambrósio, arcebispo dessa cidade. Nele encontrou um verdadeiro pai cheio de bondade e de sabedoria que foi guiando-a com seus prudentes conselhos.Além disso, Agostinho ficou impressionado por sua enorme sabedoria e a poderosa personalidade de Santo Ambrósio e começou a escutá-lo com profundo carinho e a mudar suas idéias e entusiasmar-se pela fé católica.E aconteceu que no ano 387, Agostinho, ao ler umas frases de São Paulo sentiu a impressão extraordinária e se propôs a mudar de vida. Enviou longe a mulher com a qual vivia em união livre , deixou seus vícios e maus costumes. Se fez instruir na religião e na festa da Páscoa da Ressurreição desse anos fez-se batizar.
Agostinho, agora convertido, dispôs voltar com sua mãe e seu irmão, a sua terra, na África, e foram ao porte de Ostia a esperar o barco.Mas Mônica já tinha conseguido tudo o que esperava nesta vida, que era a conversão de seu filho. Já poderia morrer tranqüila. E aconteceu que estando aí em uma casa junto ao mar, à noite ao ver o céu estrelado conversando com Agostinho sobre como serão as alegrias que teria no céu ambos se emocionavam comentando e meditando as alegrias celestiais que os esperavam.
Em determinado momento exclamou entusiasmada: “E a mim, o que mais pode me amarrar à terra? Já obtive meu grande desejo, o ver-te cristão católico. Tudo o que desejava consegui de Deus”. Pouco depois invadiu-lhe uma febre, e em poucos dias se agravou e morreu. A única coisa que pediu a seus dois filhos é que não deixassem de rezar pelo descanso de sua alma. Morreu em 387 aos 55 anos de idade.Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: "Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade".
Milhares de mães e de esposas encomendaram-se em todos estes séculos a Santa Mônica, para que as ajude a converter a seus maridos e filhos, e conseguiram conversões admiráveis.

Oh! gloriosa Santa Mônica, espelho de esposas, modelo de mães, e viuvas, mulher admirável, a quem Deus infundiu o espírito de oração e concedeu aquele dom de lágrimas com que soubestes fazer apiedar-se ao Deus das misericórdias para que se compadecesse de vossos gemidos, escutai vossas orações e nos concedera o fim de todos os vossos desejos! A vossos pés viemos hoje, nós que sofremos e choramos nos tristes caminhos da vida, a suplicar-vos que nos alcanceis o espírito de oração que vos tivestes e a compunção que merecem nossas culpas, para que, derramando com humildade nosso coração ante o Deus de toda piedade e misericórdia, alcancemos a graça de viver a santa vida que vos vivestes na terra, e mereçamos a glória que vos tens agora no céu, em companhia de nossos pais, esposos e filhos, e de todos os que pelo sangue e o afeto nos pertencem e são em Jesus Cristo, Senhor nosso, amados e queridos de nosso coração. Amém.

domingo, 26 de agosto de 2012

Obrigada queridas catequistas da Comunidade Santo Antônio

 
 
Gif de borboletaSer catequista é ser jardineiro de gente, é plantar no coração do povo de Deus o amor, a fé, a amizade sincera com Jesus, a adesão ao seu Reino. É semear somente não importando as adversidades:se o solo é árido e daí... o importante é semear. Se de repente as aves dos novos tempos vêm e comem as sementes lançadas a beira do caminho e daí... o importante é semear! Se os espinhos da vida vêm e sufocam as sementes não desanimem, pois no momento certo Deus fará germinar a semente e esta dará frutos cem por um. Seja constante, incansável, deixe-se usar por Deus, seja a voz de Deus em uma sociedade que tenta sufocar a Boa-Nova.
A cada um de nós Deus fez um chamado e a nós catequistas Deus fez o belo de chamado de ser discípulos anunciadores de Jesus, a ser continuadores de sua missão. Ele mesmo disse: "Ide fazer discípulos entre todas as nações e ensinai-lhes a observar tudo os que lhe tenho ordenado. Eis que estou convosco até o fim dos tempos." E muitas vezes essa missão exige renúncia, zelo, preparo, disposição. Mas também nos dá muito prazer e alegria pois a nossa maior recompensa é ver a catequese cheia de rostinhos alegres, coraçãozinho cheios de amor e os olhinhos brilhantes querendo conhecer mais a Jesus o autor e a razão de nosso sim.
Agradeço a cada catequista da Comunidade Santo Antônio por sonhar os mesmos sonhos, por vestirem a camisa e por fazerem uma catequese que mais do que doutrina ensine com as palavras e o testemunho a alegria que é encontrar com Jesus. E não se esqueçam que a nossa maior vocação é amar , pois somente com amor é que seremos perseverantes. O amor é paciente e bom e a vocação não permite inveja nem ostentação. O amor não se enche de orgulho, a vocação não admite interesses próprios. O amor não se irrita e a vocação não aceita rancor. O amor jamais acabará! E somente um catequista plenamente realizado pode ir até onde vai o amor: ao termo final de nossa felicidade que é Deus- o amor eterno.
 
 
Os meus sinceros agradecimentos, Jacqueline!

Gif de flor
 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Mensagem da CNBB para o dia do catequista

GifEm celebração ao Dia dos Catequistas no Brasil, que será comemorado neste domingo, 26, o presidente da Comissão para Animação Bíblico-catequética do Regional Sul 1 da CNBB, Dom Vilson Dias de Oliveira, divulgou uma mensagem parabenizando todos os catequistas.
 
Limeira, 14 de agosto de 2012.

Queridos Catequistas das Arquidioceses e Dioceses do Regional Sul 1, reunidos em concentração, ou assembleia na celebração do “Dia dos Catequistas”. Que a paz do Cristo esteja com vocês! Quero, em nome de nossa Comissão, saudá-los e parabenizá-los pela bonita e importante missão que desempenham na ação evangelizadora da Igreja.
O mesmo objetivo da ação evangelizadora nos une: Continuar a missão iniciada por Cristo. E Ele mesmo disse: “Ide fazer discípulos entre todas as nações e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 19-20).
O catequista é, antes de tudo, um discípulo e missionário de Jesus Cristo. Por isso, procura viver na sua proximidade e intimidade. Nossa catequese deve propiciar este encontro com Jesus através da partilha da Palavra, dos momentos de oração e da vivência fraterna. A fé, mais do que um conjunto de conhecimentos é, antes de tudo, um encontro com o nosso Mestre e Senhor. É nesta relação amorosa que os catequizandos precisam aprender e viver.
O amor por Cristo leva os catequistas a seguir a sua mensagem numa comunidade fraterna. Mesmo se a fé é uma decisão pessoal, ela só cresce na convivência com os outros. A experiência de uma comunidade de fé e de amor é fundamental para quem quer ser discípulo/a de Jesus. A catequese não pode ser vivida de maneira isolada, mas na sua comunidade, que é fonte, lugar e meta da catequese
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O zelo apostólico do catequista o leva a ser missionário. Não podemos guardar para nós o tesouro que recebemos. Num mundo marcado por tanto problema de linha ideológica e religiosa precisamos anunciar e testemunhar Jesus Cristo, cujo conhecimento é a plena realização do ser humano. O Papa Bento XVI, nos recorda que os catequistas são colaboradores competentes dos bispos e merecedores de confiança, e também não são simples comunicadores de experiência de fé, mas devem ser autênticos transmissores das verdades reveladas (cf. Discurso aos bispos do Brasil).
Mais do que nunca, a nossa catequese é chamada a transformar a realidade na qual vivemos. Neste período em que antecede a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é preciso lançar luzes para que nossos jovens sejam bem acolhidos e evangelizados em nossas comunidades. A catequese deve lançar as luzes da fé sobre as angústias e as esperanças de nossa juventude e do mundo de hoje. A verdadeira fé nunca se acomoda, mas vive na esperança que outro mundo é possível.
Parabéns a vocês Catequistas, e que Deus os mantenha firmes neste ministério, pela intercessão de Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe! Receba um fraterno abraço de toda a Equipe de Coordenação da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, do Regional Sul 1. Cristo é a nossa paz!
 

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC
Bispo da Diocese de Limeira e
Pres. Comissão para a Animação Bíblico-Catequética

Missa com crianças: Assunção de Nossa Senhora

 
 
A Catequese Santo Antônio juntamente com a comunidade Santa Luzia e Rainha da Paz ficaram responsáveis por mais uma missa com crianças na Paróquia da Conceição. Celebramos juntamente com a comunidade de fé uma festa muito linda de nossa Igreja: a festa da Assunção de Maria. A missa foi presidida por Pe. Gouveia que fez uma linda homilia sobre Maria e o dogma de fé da Assunção de Nossa Senhora. O ministério de música cantou lindamente e a assembléia participou com muita alegria da santa missa.
 

 
 
 
 
 
 
 
Para que as crianças compreendessem o papel de Maria na Igreja e na vida dos cristãos e o porquê de celebrarmos esta festa utilizamos no ínicio da celebração uma dinâmica onde comparamos Maria com a lua que irradia a luz de Jesus.
 
 Todo mundo aqui conhece Maria, não é mesmo? Ela é a mãe de quem (deixar as crianças responderem) ? Isso mesmo, de nosso amigo melhor, Jesus. Vamos entender melhor o que é Assunção? Para isso temos aqui um sole a lua. Para que serve o sol? E a lua? Ambos iluminam, mas tem uma diferença entre eles, alguém sabe me dizer? A Lua é o único satélite natural da Terra. Ela não tem luz própria, para brilhar ela é iluminada pelo sol. Maria é como a lua que também não tem luz própria mas reflete a luz tão clara de Jesus .Maria, mãe de Jesus, ao dizer o seu sim a Deus , desde o primeiro momento já foi preparando seu lugarzinho no céu . A cada dia, a cada momento em que se dedicava aos planos de Deus em sua vida, mais perto do céu ela ficava, pois assim como a lua reflete a luz do sol , Maria em toda a sua vida refletiu a luz de Cristo, luz do mundo. Mas onde que Maria está hoje? ( Deus preparou um lugar no céu para ela) . Mas vocês acham que Maria foi levada para o céu de que jeito? Será que foi de avião ou de foguete? Que nada!Os anjos vieram pessoalmente buscar a nossa mãezinha querida, Deus havia preparado um lugar especial para ela. Por isso, ela foi subindo, subindo com os anjos até chegar ao céu . Isso é assunção... subida de Nossa Senhora aos céus . E vocês acham que estava terminada a  missão de Maria? Que nada! Ela agora assumiu uma nova missão, passou a ser nossa intercessora, é ela quem pede por nós, que pede por mim, por você, por ele, por todos nós a Deus. E é para  todos nós, que ela continua mandando seu amor, sua bênção, sua intercessão.  
 
 
 
 
 
 
Meus agradecimentos a todos que se empenharam para mais esta missa com crianças acontecesse em nossa Paróquia. Muito obrigado e que Deus recompense a cada um pelo empenho e dedicação.  
 

A história do mês vocacional- origem e objetivo

 
 
Em 1981, durante a 19ª Assembleia Geral da CNBB, os bispos do Brasil decidiram estabelecer o mês de agosto como mês vocacional. Esta decisão fazia parte de uma série de iniciativas que visam dar à Igreja Católica no Brasil novo vigor vocacional. Junto com o mês vocacional os bispos aprovaram a realização do primeiro ano vocacional (1983) e a publicação do Guia Pedagógico de Pastoral Vocacional, um livrinho que, apesar dos anos, continua atual.
Todo esse incremento da animação vocacional fora motivado pela Conferência de Puebla (1979) e pela realização do 2º Congresso Internacional das Vocações, que aconteceu em Roma em 1981. O Brasil, atendendo ao apelo do grande papa João XXIII, tinha começado a planejar a sua ação pastoral ainda durante o período da realização do Concílio Vaticano II. Dentre as prioridades estava a preocupação com as vocações. A experiência brasileira neste campo não tinha sido tão positiva. A chegada do Catolicismo ao nosso país fora marcada pelo clima de cristandade, no espírito da Contrarreforma. Por causa da lei do padroado a Coroa portuguesa, durante o período colonial, determinava como deveriam ser as coisas para a Igreja Católica, inclusive no campo das vocações. A Igreja, por sua vez, no espírito do Concílio de Trento, reduziu a questão vocacional à "Obra das Vocações Sacerdotais” (OVS). Tratava-se simplesmente de uma campanha junto ao povo para rezar pelas vocações dos seminaristas e para ajudar financeiramente os seminários.
Com a chegada do Vaticano II houve uma virada copernicana. A Igreja, especialmente na Constituição Dogmática Lumen Gentium, se percebeu como ekklesía, isto é, como assembleia daqueles e daquelas que foram convocados e reunidos pela Trindade. A partir desta perspectiva, a Igreja Católica no Brasil decidiu mobilizar todas as forças eclesiais despertando nas pessoas a consciência e a convicção de que são vocacionadas à comunhão com a Trindade. Tendo presente a afirmação conciliar de que há uma vocação universal à santidade, para a qual são convocados os filhos e as filhas de Deus, a Igreja em nosso país passou a pensar não somente na vocação do padre, mas também nas demais vocações específicas. Quis contribuir para que as dioceses, paróquias e pequenas comunidades fossem um espaçoeclesial concreto onde as pessoas pudessem se perceber como vocacionadas e encontrassem formas de responder a esse chamado. Assistimos, então, a um florescer de comunidades eclesiais de base e de pequenos grupos nos quais as pessoas tinham a oportunidade de se confrontar com a Palavra de Deus e de assumir sua missão na Igreja e na sociedade.
O retorno à vocação universal e a redescoberta de que todas as pessoas são vocacionadas, colocaram em crise muitos padres, muitos frades e muitas freiras. Eles e elas tinham assumido essa forma específica de vocação com a certeza de que tais vocações eram superiores às demais e que valia qualquer sacrifício para permanecer no ministério ordenado e nos conventos. O ensinamento do Vaticano II revelou a fragilidade de tal concepção e muitas pessoas abandonaram o ministério e a vida religiosa por perceberem que para cultivar a santidade não era mais necessário ser padre, frade ou freira. Essa crise, porém, foi importante para solidificar a vocação batismal. Na Europa não se conseguiu perceber que o batismo está na raiz de todas as vocações. Por isso a crise foi mais violenta por lá, afetando não só os que já eram padres, frades e freiras, mas também a entrada de novas vocações. Tal crise perdura até hoje, obrigando a Igreja europeia a "importar vocações” da África e da Ásia.
No Brasil, graças à ação da CNBB, a crise não foi tão violenta. Investindo na formação dos leigos e das leigas, na formação de comunidades de base, a Igreja em nosso país se preparava para enfrentá-la. Por isso, a partir do final da década de 1970, se assiste a um florescer progressivo de vocações para a vida religiosa e o ministério ordenado. E se hoje a Igreja no Brasil se sente mais tranquila neste campo deve-se à sua ação audaciosa de enfrentamento da crise. Ação essa que consistiu essencialmente na valorização da vocação batismal dos leigos e das leigas e na formação de pequenas comunidades eclesiais de base, de onde vieram e continuam vindo as atuais vocações para o ministério ordenado e a vida consagrada.
Infelizmente muitos, inclusive bispos, se esquecem disso e ainda continuam acreditando que o milagre da multiplicação de vocações se deve ao atual oba-oba de alguns movimentos. Esquecem que toda casa se constrói sobre um bom alicerce, o qual costuma sempre ficar escondido, mas sem o qual a casa pode cair um dia. O alicerce do atual crescimento de vocações para os ministérios ordenados e a vida consagrada no Brasil foi, sem dúvida alguma, o dinamismo eclesial da nossa Igreja nas décadas de 1960 a 1980. Se este alicerce continuar sendo desmantelado em breve se assistirá a outra crise violenta de vocações, lembrando que, biblicamente falando, a crise não está na quantidade de pessoas chamadas, mas na pouca qualidade da resposta dos escolhidos (Mt 22,14). Alguns sinais parecem apontar nesta direção, como indicam as pesquisas recentemente publicadas por William César Castilho Pereira no seu livro Sofrimento psíquico dos presbíteros (Vozes, 2012).
Portanto, o surgimento do Mês Vocacional no Brasil deve ser visto neste contexto. Ele nasce antes de tudo para fomentar a vocação eclesial da comunidade. Pouco antes, em 1979, Puebla tinha lembrado que a vocação humana possui três dimensões: a humana, a cristã e a específica. Somos chamados antes de tudo a sermos humanos com os demais humanos da terra. Na vivência da vocação humana somos vocacionados por Deus Pai a seguir Jesus Cristo num caminho específico, que descobrimos progressivamente na medida em que vamos vivendo a nossa vocação humana e batismal.
Mais de trinta anos depois corremos o risco de esquecermos estas coisas e de transformarmos o mês vocacional em mais uma dessas atividades que realizamos na Igreja sem saber com que finalidade. Corremos o risco de direcionar o mês vocacional para os problemas dos seminários. Esse momento pode ficar reduzido a mais um simples peditório de dinheiro e de coisas para sustentar seminários, onde seminaristas levam vida de burgueses, não sendo mais capazes de contribuir para o próprio sustento. Desta forma o mês vocacional não estaria mais sendo uma oportunidade de animar a vocação do Povo de Deus, mas apenas uma ocasião de fomentar a famosa Obra das Vocações Sacerdotais. Estaríamos assim retornando a uma eclesiologia anterior ao Concílio Vaticano II.
A celebração do Mês Vocacional só tem sentido na perspectiva em que foi criado. Deve ser um momento para intensificar a permanente catequese vocacional nas comunidades cristãs. Tal catequese visa conscientizar toda a comunidade de que ela forma a ekklesía, ou seja, a assembleia daqueles e daquelas que foram convocados e reunidos pela Trindade para ser povo eleito e para proclamar as maravilhas de Deus (1Pd 2,9). Somente numa comunidade conscientizada de sua identidade vocacional podem surgir autênticas vocações específicas para os diversos serviços, carismas, dons e ministérios. Sem essa catequese e sem essa conscientização teremos apenas recrutamento de rapazes para os seminários. Sem verdadeira catequese vocacional e sem a conscientização dela resultante, das quais o Mês Vocacional é a expressão mais significativa, podemos ter até filas para entrada nos seminários. Mas de pessoas que querem apenas usufruir das vantagens e benesses prometidas pela carreira eclesiástica. E como amava repetir um dos meus professores na Universidade Gregoriana, os piores inimigos da Igreja não são os "heréticos”, mas os carreiristas.
 
 
 
[Autor de O Evangelho da Vocação. Dimensão vocacional da evangelização e Nossa resposta ao amor. Teologia das Vocações Específicas, ambos por Edições Loyola]

Agosto - mês das vocações



Gif Jesus“O amor: eis a minha vocação!” O amor é paciente e bom, a vocação não permite inveja, nem ostentação. O amor não se incha de orgulho, a vocação não admite interesses próprios. O amor não se irrita, a vocação não aceita rancor... A amor jamais acabará! Só um vocacionado “realizado” pode ir até onde vai o amor: ao termo final de nossa fidelidade ao AMOR eterno.
 
A vocação de cada cristão nasce da mais profunda intimidade do Pai, se concretiza, necessariamente, na vida da Igreja e se projeta, com as demais realidades do dia-a-dia, para as realidades últimas e para a experiência definitiva, no âmbito da graça de Deus. A Igreja nos pede que neste mês de agosto nos dediquemos a uma profunda reflexão sobre as vocações e a orar para que em nossa Igreja frutique mais vocações. Obedientes a voz da Igreja neste mês celebramos e meditamos sobre as vocações.
 
Para os catequizandos de 03 a 09 anos iniciamos a nossa meditação utilizando o texto bíblico da Pesca Milagrosa, onde Jesus chama os seus discípulos para serem pescadores de homens. Conscientizamos os catequizandos que assim como Jesus chamou os discípulos ele chama a cada um de nós para a missão. E esse chamado é a vocação. Depois a cada semana estamos trabalhando a árvore vocacional falando da vocação específica de cada semana.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para os catequizandos a partir de 10 anos estamos utilizando textos bíblicos que falem de chamado: A pesca milagrosa (1ª semana), O chamado de Samuel (2ª semana), Zaqueu (3ª semana) e na 4ª semana faremos um ofício vocacional. A cada semana, assim como para os catequizandos menores, estamos montando a cada semana a árvore vocacional, levando os catequizandos a cada semana a refletirem sobre uma vocação específica da Igreja.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Reflexão que deve nos levar à ação, vivenciando no dia-a-dia o chamado que o Pai nos faz. Que a celebração do mês vocacional nos traga as bênçãos do Pai para vivermos a nossa vocação sacerdotal, diaconal, religiosa ou leiga. Todas elas são importantes e indispensáveis. Todas elas levam à perfeição da caridade, que é a essência da vocação universal à santidade.
 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Santa Rosa de Lima- a padroeira da America Latina

Gif de florPara todos nós, hoje é dia de grande alegria, pois podemos celebrar a memória da primeira santa da América do Sul, Padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina.
 
 
 
 
É a primeira santa do Novo Mundo. Seu nome era Isabel Flores y Oliva, mas era chamada de Rosa por causa de sua extraordinária beleza.Santa Rosa nasceu em Lima (Peru) em 1586; filha de pais espanhóis, chamava-se Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada índia que a admirava, dizendo-lhe: "Você é bonita como uma rosa!".
Desde cedo conheceu as dificuldades da luta pela sobrevivência, trabalhando no campo e costurando até altas horas. Aos 20 anos, ingressou na Ordem e levou uma vida de total abandono à vontade de Deus. Obteve a licença de emitir os votos religiosos em casa, como terciária dominicana.
Rosa bem sabia dos elogios que a envaideciam, por isso buscava ser cada vez mais penitente e obedecer em tudo aos pais, desta forma, crescia na humildade e na intimidade com o amado Jesus. Quando o pai perdeu toda a fortuna, Rosa não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica, pois tinha esta certeza: "Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência".
 A mudança oficial do nome de Isabel para Rosa ocorreu quando ela tomou o hábito da Ordem Terceira Dominicana, da mesma família de sua santa e modelo de devoção: Santa Catarina de Sena e, a partir desta consagração, passou a chamar-se Rosa de Santa Maria. Devido à ausência de convento no local em que vivia, Santa Rosa de Lima renunciou às inúmeras propostas de casamento e de vida fácil: "O prazer e a felicidade de que o mundo pode me oferecer são simplesmente uma sombra em comparação ao que sinto".Começou a viver a vida religiosa no fundo do quintal dos pais e, assim, na oração, penitência, caridade para com todos, principalmente índios e negros, Santa Rosa de Lima cresceu na união com Cristo, tanto quanto no sofrimento, por isso, tempos antes de morrer, aos 31 anos (1617), exclamou: "Senhor, fazei-me sofrer, contanto que aumenteis meu amor para convosco". Distinguiu-se por sua grande caridade com os índios e negros.

 
Gloriosa Santa Rosa de Lima,
Tu que soubeste o que é amar
A Jesus com um coração tão fino
e generoso ensína-nos tuas grandes
virtudes para que, seguindo teu exemplo,
possamos gozar da tua proteção
na terra e de tua companhia no céu.
              Amém.
 
 

Barrinhas e Divisórias

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Catequese do Papa Bento XVI- 22/08/2012

Boletim da Santa Sé
(Tradução de Thaisy Santos - equipe CN Notícias)






Queridos irmãos e irmãs,

Hoje celebramos a festa da Santíssima Virgem Maria, invocada com o título: "Rainha". É uma festa criada recentemente, mas antiga na origem e na devoção. Foi estabelecida pelo Venerável Pio XII, em 1954, no final do Ano Mariano, para o dia 31 de maio (cf. Carta Apostólica Ad caeli Reginam, 11 octobris 1954: AAS 46 [1954], 625-640). Nesta ocasião, o Papa disse que a Maria é rainha mais que qualquer outra criatura pela elevação de sua alma e a excelência dos dons recebidos. Ela nunca deixa de conceder os tesouros de seu amor e seu cuidado para a humanidade (cf. Discurso em honra de Maria Rainha, 1º de novembro de 1954). Mas após a reforma pós-conciliar do calendário litúrgico foi estipulada para oito dias após a Solenidade da Assunção para enfatizar a estreita relação entre a realeza de Maria e sua glorificação em alma e corpo junto ao seu Filho. Na Constituição sobre a Igreja do Concílio Vaticano II lemos assim: "Maria foi assunta à glória celeste e exaltada por Deus como Rainha do universo, para que fosse plenamente conformada a seu Filho" (Lumen gentium, 59).

E esta é a origem da festa de hoje: Maria é rainha porque é associada de forma única a seu Filho, tanto na vida terrena, como na glória do céu. O grande santo da Síria, Efrém da Síria, afirma, sobre a realeza de Maria, que ela vem de sua maternidade: Ela é a Mãe do Senhor, o Rei dos reis (cf. Is 9,1-6) e nos mostra Jesus como vida, salvação e nossa esperança. O Servo de Deus Paulo VI recordou na Exortação Apostólica Marialis Cultus: "Na Virgem Maria tudo é relativo a Cristo e tudo depende dele: em vista Dele, o Pai, desde toda a eternidade, a escolheu Mãe, toda santa, e a adornou dos dons do Espírito, concedidos a mais ninguém"(n. 25).

Mas agora nos perguntamos: o que significa Maria Rainha? É apenas um título como os outros, a coroa, um ornamento como os outros? O que quer dizer? O que significa esta realeza? Como já indicado, é uma conseqüência do seu ser unido ao Filho, do seu ser no céu, que está em comunhão com Deus. Ela participa da responsabilidade de Deus para com o mundo e do amor de Deus pelo mundo. Há uma idéia comum, de rei ou rainha: seria uma pessoa com poder e riqueza. Mas este não é o tipo de realeza de Jesus e Maria. Pensemos no Senhor: a realeza, a condição de rei de Cristo é revestida de humildade, serviço, amor: é, acima de tudo, servir, ajudar, amar. Lembremo-nos de que Jesus foi proclamado rei na cruz com a inscrição escrita por Pilatos: "Rei dos Judeus" (cf. Mc. 15,26). Naquele momento na cruz se prova que Ele é rei. E como é rei? Sofrendo conosco, por nós, amando até o fim e assim governa e inaugura o amor, a verdade e a justiça. Ou pensemos também em outro momento: na Última Ceia inclina-se para lavar os pés dos seus. A realeza de Jesus não tem nada a ver com a dos poderosos da terra. É um rei que serve os seus servos, assim agiu em toda sua vida. E o mesmo vale para Maria: é Rainha no serviço a Deus para a humanidade, é rainha do amor, que vive o dom de si a Deus para entrar no plano de salvação do homem. Ao anjo responde: Eis aqui a serva do Senhor (cf. Lc. 1,38) e canta no Magnificat: Deus olhou para a humildade de sua serva (cf. Lc. 1,48). Ela nos ajuda. É rainha amando-nos, ajudando-nos em todas as nossas necessidades, é a nossa irmã, serva humilde.

E assim chegamos ao ponto: como Maria exerceu a realeza de serviço e amor? Cuidando de nós, seus filhos, os filhos que se voltam a ela em oração, para agradecer ou para pedir sua proteção maternal e ajuda celeste, talvez depois de terem se perdido no caminho, oprimidos pela dor ou angústia, pelas tristes e incômodas vicissitudes da vida. Na serenidade ou na escuridão da existência, voltamo-nos a Maria, confiando em sua contínua intercessão, para que do Filho possamos obter toda a graça e misericórdia necessária para a nossa peregrinação ao longo da estrada do mundo. A Ele, que governa o mundo e detém os destinos do universo, nós nos voltamos confiantes, através da Virgem Maria. Ela, pelos séculos, é invocada como uma rainha celeste do Céu; oito vezes, depois da oração do Santo Rosário é invocada na ladainha lauretana como a Rainha dos Anjos, dos patriarcas, profetas, apóstolos, mártires, confessores, virgens, todos os Santos e todas as famílias. O ritmo dessas invocações antigas e orações diárias como a Salve Rainha, ajuda-nos a compreender que a Virgem Santíssima, nossa Mãe junto a seu Filho Jesus na glória do céu, está sempre conosco, no desenrolar cotidiano da nossa vida.

O título de rainha é, então, título de confiança, de alegria, de amor. E sabemos que aquela que tem nas mãos o destino do mundo é boa, nos ama e nos ajuda em nossas dificuldades.

Queridos amigos, a devoção a Nossa Senhora é um elemento importante da vida espiritual. Em nossa oração, não deixemos de recorrer confiantes a ela. Maria não deixará de interceder por nós junto a seu Filho. Olhando para ela, imitemos a fé, a disponibilidade plena no projeto de amor de Deus, o generoso acolhimento de Jesus. Aprendamos a viver como Maria. Maria é a Rainha do céu perto de Deus, mas é também a mãe perto de cada um de nós, que nos ama e ouve a nossa voz. Obrigado pela atenção.
 

Vocação- dinâmica

Gif arco-írisIremos postar uma sugestão de uma dinâmica que utilizamos este mês na catequese para conversar com os catequizandos sobre o tema vocação.


Gifs de solMaterial necessário: cartaz com uma imagem de árvore; fichas com o nome das vocações( vocação sacerdotal, vocação religiosa, vocação familiar, vocação leiga) e figuras representando cada uma dessas vocações .


 
 
Gifs de solDesenvolvimento:

Neste mês vocacional a cada sábado falamos para os catequizandos sobre uma vocação de nossa Igreja. Foi sendo construída a árvore vocacional e a cada semana colocamos um galho nesta árvore de acordo com as vocações que eram faladas.
 
 
 
 
Cada vocação é um chamado do próprio Deus que nos  convida a  colocar os nossos dons a  serviço para que o Reino de Deus cresça em nosso meio. Por isso todas as fichinhas que íamos colocando apontava para o nome de Jesus. Na medida que fomos montando a árvore da vocação enfeitamos esta árvore com flores, borboletas e frutos porque quando dizemos o nosso sim à Deus, a vocação a que somos chamados, tudo florece e os frutos aparecem em grande quantidade.
 
 
 
 
 
 
 
 Que todos nós possamos sempre rezar por todas as vocações, pois toda vocação é um caminho de amor à Deus e aos irmãos.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Vocação- para colorir


Algumas sugestões de atividades para colorir sobre o tema vocação. Essas atividades foram tirados de alguns  blogs de catequese.