domingo, 28 de abril de 2013

A história da Jornada Mundial da Juventude

Há menos de 90 dias da JMJ( Jornada Mundial da Juventude), grande evento católico, toda a Igreja no Brasil  se prepara para acolher jovens do mundo inteiro no Rio de Janeiro e ouvir a voz de nosso Pastor Papa Francisco. Vamos conhecer como surgiu esse grande encontro de fé, oração e comunhão entre os jovens do mundo inteiro.
 
 
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é uma semana de encontro da juventude de todo mundo para celebrarem e aprenderem sobre a fé católica, para construírem pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas. É uma semana intensa para os jovens católicos onde acontece simultaneamente vários eventos como catequeses, orações, missas, confissões, palestras, partilhas e shows, tudo isso em diversas línguas. É um encontro de comunhão entre os jovens e o santo Padre.
 
Inspirada nos grandes encontros de jovens en eventos especiais ocorridos no Domingo de Ramos, em Roma, em 1983 e 1984.Foi criada pelo Papa João Paulo II em 1985 e celebrada pela primeira vez em 1986, em Roma, no Domingo de Ramos. A partir de 1987 e depois a cada dois anos, a Jornada Mundial da Juventude acontece em um país determinado.
 Em 1987, os jovens foram convocados a Buenos Aires, onde 1 milhão de participantes escutaram as seguintes palavras do Papa: “Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja.” (…) Dois anos depois, 600 mil jovens foram em peregrinação à cidade espanhola de Santiago de Compostela, onde João Paulo II perguntou-lhes: “Por que vieram aqui os jovens dos anos 90, do século 20? Não sentis em vós o espírito do mundo?”
Em 1991, 1,5 milhão de participantes participaram da Jornada no santuário mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Depois da queda da “cortina de ferro”, essa foi a primeira ocasião em que os jovens do Leste Europeu puderam participar sem problemas do evento. “O Velho Continente aposta em vós, jovens da Europa Oriental e Ocidental, para construir esta ‘casa comum’ que deve contribuir para um futuro de solidariedade e de paz.
Em 1993, em Denver, diante do impressionante cenário das Rocky Mountains, o Papa chamou os jovens: “Não apagueis a vossa consciência! A consciência é o verdadeiro coração e a parte sacrossanta da pessoa humana, onde se está somente com Deus… Não tenhais medo de sair às ruas e de dirigir-vos ao público… Não é hora de ter vergonha do Evangelho… Não temais abandonar uma vida confortável e acomodada e responder ao desafio de fazer Cristo conhecido na ‘metrópole’ moderna”.
Em Manila (Filipinas) no ano de  1995,   4 milhões de jovens aplaudiram o Papa que evocava a relação com o próximo: “Sois capazes de oferecer vós mesmos, vossas forças e vossos talentos para o bem dos demais? Sois capazes de amar? Sim, vós sois. A Igreja e a sociedade podem colocar grandes esperanças em cada um de vós”.
Em 1997, foram muitos jovens que responderam ao convite do Papa para a Jornada em Paris, que terminou com um evento reunindo quase um milhão de pessoas. Lá, João Paulo II deu um testemunho vivo aos jovens: “Vosso caminho não termina aqui. O tempo não pára no hoje. Saiam às ruas do mundo, às ruas da humanidade e fiquem unidos à Igreja de Jesus Cristo!”
Em 2000, na cidade de Roma, quase 2 milhões de jovens reuniram-se em Roma para estar com o Emanuel, Deus conosco, e ouvirem o chamado à santidade do papa: “Jovens de todos os continentes, não tenhais medo de ser os santos do novo milênio! Sede contemplativos e amantes da oração, coerentes com a vossa fé e generosos no serviço aos irmãos, membros vivos da Igreja e artífices de paz..”
Em Toronto, no Canadá, em 2002,  800 mil pessoas encontraram-se para a última Jornada com o peregrino João Paulo II. O Papa lembrou a todos que o espírito jovem é algo que não pode ser sufocado: “Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23.  Juventude de espírito, juventude de espírito! Embora eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive suficientes motivos para me convencer de maneira inabalável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens.”

Em 2005, em Colônia na Alemanha, mais de um milhão de jovens se ajoelharam junto com Bento XVI na vigília de 20 de agosto, repetindo o gesto dos Três Reis Magos que saíram do Oriente para adorar o Emanuel.
Em Sydney, em julho de 2008, como o Papa Bento XVI anunciou: “eu estou feliz em anunciar que a próxima Jornada Mundial da Juventude ocorrerá em Sydney, Austrália, em 2008. Nós confiamos à maternal orientação de Maria Santíssima o curso futuro dos jovens de todo mundo”. A JMJ da Austrália não foi a maior de todas, mas encheu com a graça do Espírito Santo a sociedade australiana, muito marcada pelo ateísmo. Foi uma renovação na igreja local, vinda pelo Rosto Jovem do Corpo de Cristo!
Em agosto de 2011 cerca de dois milhões de jovens se reuniram para a 26ª Jornada Mundial da Juventude, realizada em Madri, na Espanha, com o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (cf. Cl 2, 7).


Em 2013 a vez é do Brasil e ansiosamente a Igreja espera este momento de união com a Igreja Jovem do mundo inteiro e o nosso Pastor. Que as nossas orações possam estar voltadas para este momento de fé que a Igreja do mundo todo, e em especial a Igreja do Brasil, viverá. Momento de fé, momento de repensar a nossa conduta como cristão dentro de uma sociedade que quer a qualquer custo acabar com a fé de nossos jovens e tampar os ouvidos dos jovens ao chamado de Cristo: sede sal na terra e luz no mundo. 
 

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