A Igreja hoje, principalmente a da América Latina, pois hoje celebramos o dia de Nossa Senhora de Guadalupe- padroeira da América Latina.
Nossa Senhora de Guadalupe, ou Virgem de Guadalupe, é um culto mariano originário do México. É considerada a Patrona da Cidade do México, do México (País) e da América.Sua orígem está na aparição da Virgem Maria a um pobre índio da tribo Nahua, Juan Diego Cuauhtlatoatzin, em Tepeyac, noroeste da Cidade do México, em 9 de Dezembro de 1531. Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada "Padroeira de toda a América" pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945. No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.
O manto
O manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem até hoje se conserva intacto. Esse tipo de
manto, conhecido no México como tilma, é feito de tecido grosseiro, e deveria
ter-se desfeito há muito tempo. No século XVIII, pessoas piedosas decidiram
fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma tilma
idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o cuidado,
a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 475 anos,
portanto nada deveria restar dele.
Uma vez que o manto (ou tilma) existe, é possível estudá-lo
a fim de definir, por exemplo, o método usado para se imprimir nele a imagem.
Comecemos pela pintura. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr.
Richard Kuhn que analisasse três fibras do manto, para descobrir qual o material
utilizado na pintura. Para surpresa de todos, o cientista constatou que as
tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal, nem de algum dos 111
elementos conhecidos. “Erro do cientista” — poderia objetar algum cético.
Difícil, respondemos nós, pois o Dr. Kuhn foi prêmio Nobel de Química em
1938.(2) Além do mais, ele não era católico, mas de origem judia, o que exclui
parti-pris religioso.
No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan,
biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou
a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é
fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias
infravermelhas para verificar como é a pintura. E constataram que a imagem não
está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma.
Para os céticos, outra complicação: verificaram que, ao aproximar os olhos a
menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras
do manto.
Convém ter em conta que ao longo dos tempos foram pintadas
no manto outras figuras. Estas vão se transformando em manchas ou desaparecem.
No caso delas, o material e as técnicas utilizadas são fáceis de determinar, o
que não acontece com a imagem de Nossa Senhora.
Os olhos da imagem
Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de
Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso
Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de
aparecer as surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são
muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície
de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O
cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell
e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos
quais essas imagens não podem ser obra humana:
• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho
humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas
tão pequenas;
• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais
materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não
está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan
Diego;
• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois
olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em
relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.
Dentro desta córnea foram encontradas as seguintes figuras:
1) Um indígena sentado com a pernas cruzadas; posição típica dos inkas daquela região;
2) O rosto de um ancião com características espanholas; identificado como sendo a face do bispo. Foram comparados quadros pintados com a figura do bispo com a imagem contida na córnea da Virgem e constataram que era realmente o bispo;
3) Um outro espanhol, que, como se sabe, servia de intérprete entre o bispo e Juan Diego;
4) Uma mulher negra. Sabe-se, historicamente, que o bispo libertava os escravos e que havia uma que trabalhava na sede episcopal e que se chamava Maria;
5) Uma família com seis pessoas, dentre elas, crianças. A Igreja vê neste fato uma chamada de atenção de Nossa Senhora para a importância da família, hoje em dia tão atacada;
6) Um índio com a tilma abaixada (esticada) contendo a imagem. Esta figura é a de Juan Diego.
Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que,
assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma
das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do
índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o
tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em
quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão
microscópico? Mais ainda, no século XVI...
Nossa Senhora de Guadalupe, intercedei por toda a América Latina!
Nenhum comentário:
Postar um comentário