quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Catequese do Papa Bento XVI

De 26 de fevereiro a 3 de março serão suspensas as catequeses das quartas-feiras e todas as audiências com o Papa Bento XVI. O Pontífice juntamente com toda a Cúria Romana iniciarão os tradicionais exercícios espirituais da Quaresma, na Capela Redemptoris Mater, no Vaticano. O tema das pregações será: " A comunhão do cristão com Deus" .Este ano quem estará à frente do retiro é o cardeal africano Laurent Monsengwo Pasinya, da República Democrática do Congo. O cardeal de 72 anos é reconhecido pelo empenho a favor do diálogo e da reconciliação em seu país. 

Durante esse período não iremos postar a belíssima catequese de nosso querido Papa Bento XVI.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Carnaval- É bom louvar a Deus


No dia 18 de fevereiro realizamos a celebração :É bom louvar o Senhor. Esta celebração foi dirigida aos catequizandos a partir de 10 anos . A temática desta celebração foi a verdadeira alegria que vem de Deus e quando damos espaço a esta alegria em nossa vida de nosso coração brota o perfeito louvor.

Nesta celebração louvamos a Deus através de danças com músicas animadas. Falamos da festa do carnaval conscientizando os catequizandos da necessidade de vivenciar esta festa como cristãos. Mostramos que não é errado festejar o carnaval deste que eu tenha nesta festa atitudes de verdadeiros cristãos.
Mostramos através de uma dinâmica a diferença de alegria e euforia e que muitas vezes em nome da euforia eu tomo atitudes que terão consequências no futuro, muitas delas sem ter volta (bebedeiras, sexualidade desenfreada, desrespeito  ao corpo, drogas etc.).
Meditamos o texto bíblico Gálatas 5, 13 a 24. Pedimos que cada catequizando escolhesse um fruto do Espírito Santo e ao final rezamos pedindo que o Espírito Santo permita que esses frutos possam germinar no coração dos catequizandos e serem revelados através de suas atitudes.
















Carnaval- É da boca dos pequeninos que sai o perfeito louvor



No dia 18 de fevereiro realizamos em nosso Núcleo de Catequese a Celebração da Alegria com o tema : Da boca dos pequeninos é que sai o perfeito louvor. 



Preparamos músicas animadas que falavam de louvor onde as crianças puderam expressar o louvor a Deus através de danças e expressões corporais. Falamos aos catequizandos sobre a festa do carnaval e procuramos conscientizá-los que a verdadeira alegria está em Jesus.
A história bíblica escolhida foi Os jovens na fornalha ardente. Utilizamos o recurso do avental da história e procuramos mostrar para as crianças a confiança no Deus-Verdadeiro e o louvor que esses jovens fizeram após serem salvos por Deus . Mostramos através do Boneco do Louvor a forma que temos no dia-a-dia de louvar ao Senhor com nossas ações. 

















Foi um momento de grande alegria para as crianças e os catequistas.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Quaresma- mais sugestão

Para os catequizandos do a partir de 10 anos utilizamos a seguinte estratégia para falar sobre a Quaresma.
  • Coloque ao centro do círculo a palavra quaresma e pergunte o que eles sabem a respeito deste assunto;

  • Após acolher o que os catequizandos sabiam deste tema foi falado a eles alguns tópicos como: sentido pascal da quaresma, por que a cor roxa, a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma, como celebrar a quaresma;

  • Dividir os catequizandos em três grupos, o do jejum, o da oração e o da caridade ( no início foi entregue a cada catequizando uma destas atitudes em um papel). Em grupo eles deverão propor 5 compromissos (ações) que eles poderão ter de acordo com a atitude quaresmal que eles receberam. 



Durante todo o tempo quaresmal as atitudes que eles apresentaram serão utilizadas  nos compromissos do encontro. Com essa dinâmica o nosso objetivo foi buscar um maior comprometimento dos catequizandos com as atitudes que nos são propostos pela Igreja neste tempo quaresmal, uma vez que foi eles  mesmos que estabeleceram  os compromissos.

Quaresma- teatro de fantoches



Na oração inicial na Catequese para os catequizandos de 04 a 09 anos falamos sobre a quaresma utilizando o recurso do teatro de fantoche. Mais uma vez entrou em cena Toninho, que é um personagem que vem sempre falar com as crianças sobre temas ligado a liturgia.



Toninho: Olá crianças, como vão? Meu nome é Toninho, para as crianças que não me conhecem. Gosto muito de crianças, porque Jesus falou que o reino de Deus é das crianças.

(Entra a menina e fala para Toninho)
Júlia: Olá, Toninho, eu preciso de sua ajuda... você tem que me ajudar! Na escola o meu coleguinha falou que estamos no tempo da quaresma e ele falou que o lobisomem costuma aparecer neste tempo e eu tenho medo de lobisomem.

Toninho: Ai Júlia eu nem acredito que você uma menina que lê a Palavra de Deus, vai à catequese e participa da missa acredita nestas coisas. Isso é superstição! Tem criança ai que acredita em lobisomem?(perguntar aos catequizandos)

Júlia: Mas o moço falou na TV que lobisomem existe.

Toninho: Júlia, minha querida amiguinha, para que você fique tranquila e aquiete seu coraçãozinho eu vou lhe explicar tim-tim por tim-tim o que é a quaresma.

Júlia: Tá bom e eu vou ouvir tudinho!
Toninho: A quaresma é um tempo lindo da Igreja, ela dura quarenta dias e é um tempo para a gente buscar a conversão.

Júlia: Conversão, o que é isto é uma conversa grande?

Toninho: Não Júlia, conversão é a gente rever em nossa vida aquelas coisas que não agrada a Deus e procurar não fazer mais. Por exemplo, se você é desobediente a seus pais...

Júlia: Ah! Já sei ai eu vou passar a obedecer, ai eu serei feliz e poderei comemorar a Páscoa ressuscitando com Jesus em uma vida nova!

Toninho: Você é uma garota esperta. Isso é conversão sair de uma vida velha e ir para uma vida nova com Jesus. No tempo da quaresma são pedidas a nós três ações: o jejum, a oração e a caridade.

Júlia: A tia da catequese disse que nós crianças não é obrigatório, mas que mesmo sendo crianças podemos fazer abstinência. Mas a tia da catequese disse também que este jejum só vale se ele servir para a gente ver na nossa vida o que a gente faz que não agrade a Deus e procurar mudar fazendo aquilo que agrada a Deus.

Toninho: Júlia estou vendo que você anda prestando atenção na catequese. Nesta quaresma você vai fazer algum jejum?

Júlia: Então eu vou deixar de chupar balas e com este dinheiro que eu vou economizar eu vou ajudar uma família que está passando  por dificuldade lá perto de casa.

Toninho: Ai Júlia com esta ação você estará fazendo mais uma atitude que é nos pedido na quaresma a caridade. Mas tem mais uma a oração. Neste tempo da quaresma devemos procurar rezar mais, participar da missa, rezar o terço e meditar mais a Palavra de Deus!

Júlia: Toninho, que alegria porque agora eu sei a verdade que a quaresma é um tempo maravilhoso da Igreja. Vivendo bem a quaresma eu vou ficar bem preparada para a Páscoa e desta forma acolher Jesus ressuscitado na Páscoa em meu coração!

Toninho: Crianças da catequese não se esqueçam dessa lição que a quaresma é um tempo litúrgico de  Igreja para que possamos através do jejum, da caridade, do oração e da busca de uma amizade forte com Jesus nos converter a Deus. Beijos crianças lindas da catequese. Tchau!

Júlia: Tchau, um beijão para vocês!


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Catequese do Papa Bento XVI 22/02/2012

Boletim de Sala de Imprensa da Santa Sé

(Tradução de Mirticeli Medeiros - equipe CN Notícias)







Sala Paulo VI
Quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012




Queridos irmãos e irmãs,

Nesta catequese gostaria de deter-me brevemente sobre o tempo da Quaresma, que inicia-se hoje com a liturgia da quarta-feira de cinzas. Se trata de um itinerário de quarenta dias que nos conduzirá ao Tríduo Pascal, memória da paixão, morte e ressurreição do Senhor, o coração do mistério da nossa salvação. Nos primeiros séculos de vida da Igreja, este era o tempo no qual aqueles que tinha escutado e acolhido o anúncio de Cristo, iniciavam passo a passo, o caminho de fé e de conversão para chegar ao Sacramento do Batismo. Se tratava de uma aproximação ao Deus vivo e de uma iniciação à fé que deveria cumprir-se gradualmente, mediante uma mudança interior por parte dos catecúmenos, isto é, daqueles que desejavam tornarem-se cristãos e serem incorporados ao Cristo e à Igreja.
Sucessivamente, também os penitentes e depois todos os fiés foram convidados a viver este itinerário de renovação espiritual, para conformar sempre mais a própria existência àquela de Cristo. A participação de toda a comunidade nas diversas passagens do percurso quaresmal sublinha uma dimensão importante da espiritualidade cristã: é a redenção não de alguns, mas de todos graças à morte e ressurreição de Cristo. Portanto, caso fossem aqueles que percorriam um caminho de fé como catecúmenos para receber o Batismo, ou aqueles que estavam distantes de Deus e da comunidade de fé e procuravam a reconciliação, ou mesmo aqueles que viviam a fé em plena comunhão com a Igreja, todos juntos sabiam que o tempo que precede a Páscoa, é um tempo de Metanóia, isto é de mudança interior, do arrependimento, o tempo que identifica a nossa vida humana e toda a nossa história como um processo de conversão e coloca em movimento agora para encontrar o Senhor nos fins dos tempos.
Com uma expressão que se tornou típica na Liturgia, a Igreja denomina o período no qual entramos hoje “Quadragésima”, isto é tempo de quarenta dias e com uma clara referência à Sagrada Escritura, nos introduz assim em um precioso contexto espiritual. Quarenta é de fato, o numero simbólico com o qual o Antigo e o Novo Testamento representam os momentos fortes da experiência de fé do Povo de Israel. È um numero que exprime o tempo de espera, da purificação, do retorno ao Senhor, da consciência que Deus é fiel às suas promessas. Este numero não representa um tempo cronologico exato, uma soma de dias. Indica mais que isso, uma paciente perseverança, uma longa prova, um período suficiente para ver as obras de Deus, um tempo no qual é necessario decidir-se e a assumir as próprias responsabilidades. È um tempo de decisões maduras.
O número quarenta aparece antes de tudo na história de Noé. Este homem justo, que por causa do dilúvio transcorre quarenta dias e quarenta noites na arca, junto à sua família e aos animais que Deus havia dito de leva-los consigo. E espera outros quarenta dias, depois do dilúvio, antes de tocar na terra firme, que foi salva da destruição (Gen 7,4.12;8,6). Depois, a próxima etapa: Moisés fica sobre o Monte Sinai, diante da presença do Senhor, quarenta dias e quarenta noites, para acolher a Lei. Em todo este tempo jejua (Ex 24,18). Quarenta são os anos de viagem do povo hebreu do Egito à Terra prometida, tempo de experimentar a fidelidade de Deus. “Recorda-te de todo o caminho que o Senhor, teu Deus, te fez percorrer nestes quarenta anos. O teu manto não se rasgou pelo seu uso nem os pés se incharam nestes quarenta anos” (Dt 8,2.4). Os anos de paz que Israel experimenta em Juízes são quarenta (Jz 3,11.30), mas transcorrido este tempo, inicia o esquecimento dos dons de Deus e o retorno ao pecado. O profeta Elias leva quarenta dias para atingir o Oreb, o monte onde encontra Deus (I Re 19,8). Quarenta são os dias durante os quais os cidadãos de Nínive fazem penitência para obterem o perdão de Deus. Quarenta também são os anos dos reinos de Saul, de Davi e de Salomão, os três primeiros reis de Israel. Também os Salmos refletem sobre o significado bíblico dos quarenta dias, como por exemplo o Salmo 95, do qual ouvimos o trecho: “Se escutásseis hoje a sua voz! “Nao endureceis o coração como em Meriba, como no dia de Massa no deserto, onde me tentaram os vossos pais: me colocaram à prova, mesmo tendo visto as minhas obras. Por quarenta anos me desgostou aquela geração e eu disse: são um povo de coração transviado, não conhecem as minhas vias” (v 7c-10).
No Novo Testamento, Jesus, antes de iniciar a vida pública, se retira no deserto por quarenta dias, sem comer, nem beber (Mt 4,2), se nutre da Palavra de Deus, que usa como arma para vencer o diabo. As tentações de Jesus fazem referência àquelas que o povo hebraico enfrentou no deserto, mas que não souberam vencer. Quarenta são os dias durante os quais Jesus Ressuscitado instruiu os seus, antes de ascender ao Céu e enviar o Espirito Santo (At 1,3).
Com este recorrente numero de quarenta é descrito um contexto espiritual que permanece atual e valido, e a Igreja, exatamente mediante os dias do período quaresmal, mantém o perdurante valor e os tornam a nós presente a eficácia. A liturgia cristã da Quaresma tem o objetivo de favorecer um caminho de renovação espiritual, à luz desta longa experiência bíblica e sobretudo para aprender a imitar Jesus, que nos quarenta dias transcorridos no deserto ensinou a vencer a tentação com a Palavra de Deus. Os quarenta dias da peregrinação de Israel no deserto apresentam atitudes e situações ambivalentes. De uma parte essas são a estação do primeiro amor com Deus e entre Deus e seu povo, quando Ele falava ao coração, indicando-lhes continuamente a estrada a ser percorrida. Deus havia tomado, por assim dizer, morada em meio a Israel, o precedia dentre de uma nuvem ou uma coluna de fogo, providenciava todos os dias o necessário fazendo descer o maná e fazendo brota a água da rocha. Portanto, os anos transcorridos por Israel no deserto se podem ver como o tempo da especial eleição de Deus e da adesão à Ele da parte do povo: tempo do primeiro amor. Por outro lado, a Bíblia mostra também uma outra imagem da peregrinação de Israel no deserto: é também o tempo das tentações e dos perigos maiores, quando Israel murmura contra o seu Deus e quer voltar ao paganismo e constroem os próprios idolos, diante da exigência de venerar um Deus mais próximo e tangível. E também um tempo da rebelião contra Deus grande e invisível.
Esta ambivalência, tempo de especial proximidade a Deus – tempo do primeiro amor - , e tempo da tentação – tentação do retorno ao paganismo - , a encontramos em modo surpreendente no caminho terreno de Jesus, naturalmente sem nenhum comprometimento com o pecado. Depois do batismo de penitência do Jordão, no qual assume sobre si o destino do Servo de Deus que renuncia a si mesmo e vive pelos outros e se coloca entre os pecadores para tomar sobre si o pecado do mundo, Jesus se refugia no deserto para estar quarenta dias em profunda união com o Pai, repetindo assim a história de Israel, todos aquelas sequências de quarenta dias ou anos os quais citei. Esta dinâmica é uma constante na vida terrena de Jesus, que procura sempre um momento de solidão para orar ao seu Pai e permanecer em intima comunhão, em intima solidão com Ele, em exclusiva comunhão com Ele, para depois retornar para o meio das pessoas. Mas neste tempo de “deserto” e de encontro especial com o Pai, Jesus se encontra exposto ao perigo e é invadido pela tentação e pela sedução do Maligno, o qual o propõe uma outra via messiânica, longe do projeto de Deus, porque passa através do poder, do sucesso, do dinheiro, do domînio e não através do dom total na cruz. Esta é a alternativa: um messinanismo de poder, de sucesso ou um messianismo de amor, de dom de si.
Esta situação de ambivalencia descreve também a condição da Igreja no caminho no "deserto' do mundo e da história. Neste deserto, nós cristãos temos certamente a oportunidade de fazer uma profunda experiência com Deus que faz forte o espirito, confirma a fé, nutre a esperança, anima a caridade; uma experiência que nos faz participantes da vitoria de Cristo sobre o pecado e sobre a morte mediate o sacrificio de amor na cruz. Mas o “deserto" É também o aspecto negativo da realidade que nos circunda: a aridez, a pobreza das palavras de vida e de valores, o secularismo e a cultura materialista, que fecham a pessoa no horizonte mundano do existir diminuindo toda referência à transcedência. É este também o ambiente no qual o céu que está sobre nós é obscuro, porque está coberto pelas nuves do egoísmo, da incompreessão e do engano. Apesar disso, também para a Igreja de hoje, o tempo do deserto pode transformar-se em tempo de graça, já que temos a certeza que também da rocha mais dura, Deus pode fazer brotar agua vida que mata a sede e restaura.
Queridos irmãos e irmãs, nestes quarenta dias que nos conduzirão à Pascoa podemos encontrar nova coragem para aceitar com paciência e com fé todas as situações de dificuldade, de aflições e de prova, na consciência que das trevas o Senhor faz surgir um dia novo. E se tivermos sido fiéis a Jesus seguindo-o na vida da Cruz, o claro mundo de Deus, o mundo da luz, da verdade e da alegria nos será restabelecido: será a aurora nova criada pelo próprio Deus. Bom caminho quaresmal a todos.


Campanha da Fraternidade 2013

O lema da Campanha da Fraternidade de 2013 que terá como tema: “Fraternidade e Juventude” já foi escolhido: "Eis-me aqui, envia-me!" (Is 6,8). O lema foi escolhido pelo Conselho Episcopal de Pastoral (Consep) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília.
Como  a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em 2013 será no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, a CNBB coloca mais uma vez a juventude como protagonista da Campanha da Fraternidade. Essa não é a primeira vez que a conferência trata de questões ligadas aos jovens. Em 1992, a campanha trazia como emblema: “Juventude - caminho aberto”.


Uma petição foi organizada pelo Setor Juventude da CNBB, pedindo que todas as pastorais, movimentos, congregações religiosas, novas comunidades, entre outros, somassem forças para solicitar aos Bispos do Brasil a aprovação da proposta. Cerca de 300 mil assinaturas foram recolhidas, devido à mobilização de jovens de todo o Brasil.A escolha dos temas da Campanha da Fraternidade é feita com antecedência de dois anos.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mensagem do Papa Bento XVI sobre a Campanha da Fraternidade 2012




Mensagem do Papa Bento XVI em ocasião da abertura da
Campanha da Fraternidade 2012


Ao Venerado Irmão
CARDEAL RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS
Arcebispo de Aparecida (SP) e Presidente da CNBB

Fraternas saudações em Cristo Senhor!

De bom grado me associo à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil que lança uma nova Campanha da Fraternidade, sob o lema "que a saúde se difunda sobre a terra" (cf. Eclo 38,8), com o objetivo de suscitar, a partir de uma reflexão sobre a realidade da saúde no Brasil, um maior espírito fraterno e comunitário na atenção dos enfermos e levar a sociedade a garantir a mais pessoas o direito de ter acesso aos meios necessários para uma vida saudável.

Para os cristãos, de modo particular, o lema bíblico é uma lembrança de que a saúde vai muito além de um simples bem estar corporal. No episódio da cura de um paralítico (cf. Mt 9, 2-8), Jesus, antes de fazer com que esse voltasse a andar, perdoa-lhe os pecados, ensinando que a cura perfeita é o perdão dos pecados, e a saúde por excelência é a da alma, pois «que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma?» (Mt 16,26). Com efeito, as palavras saúde e salvação têm origem no mesmo termo latino salus e não por outra razão, nos Evangelhos, vemos a ação do Salvador da humanidade associada a diversas curas: «Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo o tipo de doença e enfermidades do povo» (Mt 4,23).

Com o seu exemplo diante dos olhos, segundo o verdadeiro espírito quaresmal, possa esta Campanha inspirar no coração dos fiéis e das pessoas de boa vontade uma solidariedade cada vez mais profunda para com os enfermos, tantas vezes sofrendo mais pela solidão e abandono do que pela doença, lembrando que o próprio Jesus quis Se identificar com eles: «pois Eu estava doente e cuidastes de Mim» (Mt 25,36). Ajudando-lhes ao mesmo tempo a descobrir que se, por um lado, a doença é prova dolorosa, por outro, pode ser, na união com Cristo crucificado e ressuscitado, uma participação no mistério do sofrimento d’Ele para a salvação do mundo. Pois, «oferecendo o nosso sofrimento a Deus por meio de Cristo, nós podemos colaborar na vitória do bem sobre o mal, porque Deus torna fecunda a nossa oferta, o nosso ato de amor» (Bento XVI, Discurso aos enfermos de Turim, 2/V/2010).

Associando-me, pois, a esta iniciativa da CNBB e fazendo minhas as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de cada um, saúdo fraternalmente quantos tomam parte, física ou espiritualmente, na Campanha «Fraternidade e Saúde Pública», invocando – pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida – para todos, mas de modo especial para os doentes, o conforto e a fortaleza de Deus no cumprimento do dever de estado, individual, familiar e social, fonte de saúde e progresso do Brasil, tornando-se fértil na santidade, próspero na economia, justo na participação das riquezas, alegre no serviço público, equânime no poder e fraterno no desenvolvimento. E, para confirmar-lhes nestes bons propósitos, envio uma propiciadora Bênção Apostólica.

Vaticano, 11 de fevereiro de 2012



Explicação do cartaz da Campanha da Fraternidade 2012



Atualiza o encontro do Bom Samaritano com o doente que necessita de cuidado (Lc 10,29-37).A mão do profissional da saúde segurando as mãos do doente afasta cultura da morte e viabiliza a acolhida entre irmãos (o próximo). A Igreja como mãe, na sua samaritanidade, aproxima e cuida dos doentes, de todos que se encontram à margem do caminho. O profissional de pé, o enfermo sentado, olhos nos olhos, lembra a acolhida e o compromisso do profissional de saúde, gera relação de confiança. A cruz que sustenta e ilumina o sentido do cartaz recorda a salvação que Jesus Cristo nos conquistou.A alegria do encontro recorda aos profissionais da saúde que foram escolhidos para atualizar em a atitude do Bom Samaritano em relação aos enfermos.

Sugestões de alguns cartazes para colorir: 








Campanha da Fraternidade 2012

Desde 1964 a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) promove  a Campanha da Fraternidade que até hoje tem sido um instrumento que ajuda os fiéis a vivenciar um espírito quaresmal de conversão, nas suas exigências tanto no âmbito pessoal como comunitário. Em 2012 o tema da Campanha da Fraternidade é Fraternidade e Saúde pública e o lema Que a saúde se difunda sobre a terra (Eclo 38,8). O objetivo da campanha da Fraternidade é promover ampla discussão sobre a realidade da saúde no Brasil e de levantar possíveis soluções em vista da melhoria da qualidade do serviço , do acesso e da vida da população na área da saúde.
O objetivo geral da Campanha da Fraternidade 2012 : Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar para a melhoria da saúde pública no Brasil.




“Aproveitemos as lições que a Campanha da Fraternidade nos traz neste ano, chamando a atenção para a saúde pública. Esta campanha nos apontará elementos preciosos, que poderão ser aplicados em favor de melhor saúde para a população.É obrigação do poder público preocupar-se em fornecer condições de saúde para o povo, mas também a sociedade e cada um devem dar sua colaboração. Vencer as doenças pelas pesquisas e pela ciência é sinal de ressurreição de Cristo.A preocupação maior não deveria ser apenas combater a doença, mas também preservar a saúde. O melhor remédio é a preservação. Seria contraditório estragar nossa saúde com abusos de comidas e bebidas não saudáveis e, depois, pedir a Deus saúde. Qualidade de vida consegue-se com alimentação sadia e equilibrada, com exercícios físicos e otimismo.Por outro lado, não podemos abandonar os doentes à própria sorte nem julgá-los, culpando-os por sua situação. Eles têm o direito de receber o cuidado do estado e a dedicação da família e da própria comunidade cristã. Jesus não ignorava os doentes. Nossas comunidades precisam criar pastorais e mecanismos adequados em favor da saúde total das pessoas”.

Pe. Nilo Luza, ssp



Quaresma- Tempo de conversão




Quaresma- período de quarenta dias que antecedem à festa da Páscoa. Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira santa, antes do anoitecer. Tempo de uma profunda preparação para a Páscoa através das atitudes de penitência, do jejum, da esmola e da oração.

Este tempo de preparação existe desde o tempo dos Apóstolos e evocam os quarenta anos que o povo de Israel passou no deserto, quando saiu do Egito, e os quarenta dias de retiro e tentação de Jesus no deserto, antes de iniciar seu ministério público. Durante esse tempo a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum".
Viver a Quaresma é reconhecer a presença de Deus em nossa caminhada cristã buscando se aproximar mais de Deus visando crescimento espiritual. Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.

O número quarenta na Bíblia

Biblicamente o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Quarenta é o número da espera, da preparação, da penitência, do jejum e até do castigo. Podemos recordar alguns fatos na bíblia que aparecem o número quarenta: quarenta dias e quarentas noites que choveu no dilúvio(Gn 7,4), Moisés esperou quarenta dias e quarenta noites para receber as Tábuas da lei no monte Sinai. Os israelitas permaneceram no deserto durante quarenta anos (Ex 16,35), a cidade de Nínive fez jejum quarenta dias para escapar do castigo divino, Jesus permaneceu no deserto durante quarenta dias( Lc 4,2) . Quarenta é, portanto, um número redondo que indica um tempo de ir criando um clima adequado no coração para algo que virá.

O sentido pascal da quaresma

A Quaresma não pode ser compreendida como um tempo de sacrifícios e sofrimentos desligado da vitória de Cristo sobre a morte na Páscoa. Participamos dos sofrimentos de Cristo para também participar de sua glória. Preparados e purificados pelo tempo penitencial, os cristãos renovam sua consciência de batizados: banhados e iluminados em Cristo. Por isso o Concílio Vaticano II insistiu no duplo sentido da Quaresma: preparação ou lembrança do Batismo e tempo de fazer penitência.Tempo privilegiado de preparar os adultos para receber o Batismo e a renovação batismal que  se dá através da escuta mais atenta da Palavra de Deus.

Por que a cor roxa?

A cor litúrgica deste tempo é o roxo que simboliza a penitência e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento. Nesta época do ano, os campos se enfeitam de flores roxas e róseas das quaresmeiras. Antigamente, era costume cobrir também de roxo as imagens nas igrejas. Na nossa cultura, o roxo lembra tristeza e dor. Isto porque na Quaresma celebramos a Paixão de Cristo: na Via-Sacra contemplamos Jesus a caminho do Calvário.

O Jejum

A Igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função. Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. Pela lei da Igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo, de ir se esvaziando de muitas coisas que não nos ajudam ao longo do caminho: seja abandonar velhos “vícios” condutas e posturas que nos impedem de ver Deus e amar aos irmãos. Rever nossas atitudes, reconhecer nosso lado negativo para superá-lo e vencê-lo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado ou fazer o jejum da “língua” deixando de fazer fofocas ou utilizando a boca para denegrir a imagem do próximo.

Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma?

No Brasil durante o tempo da Quaresma a Igreja propõe a Campanha da Fraternidade como um esforço de toda a Igreja para viver a Quaresma em sua dimensão comunitária e social. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.
Desde 1964 a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) passou a assumir o planejamento e a promoção da Campanha da Fraternidade que até hoje tem sido um instrumento que ajuda os fiéis a vivenciar um espírito quaresmal de conversão, nas suas exigências tanto no âmbito pessoal como comunitário.

Como celebrar a quaresma

Por ser um tempo penitencial, de volta ao Pai, é preciso valorizar os sinais comunitários que indicam essa condição. Destaca-se o ato penitencial nas celebrações para cantar a misericórdia de Deus, que acolhe quem se afastou e deseja voltar para a Casa do Pai. A cruz ganha destaque como caminho necessário para a Páscoa. Dentre os gestos o estar de joelhos revela a condição da criatura humana que se abaixa e adora o mistério infinito da misericórdia de Deus. Época especial para sacramento da Reconciliação e celebrações penitenciais.
A piedade popular nos convida à oração da Via-Sacra, para trilharmos, com Jesus o caminho que passa pela cruz mas que nos leva a ressurreição. A Igreja em seus paramentos se reveste de roxo, recordando a atitude de recolhimento, reflexão, penitência e vigilância. Não se canta o glória, também não colocamos flores na igreja e não utilizamos muitos instrumentos musicais. Para destacar o batismo é importante usar o rito de aspersão com água benta nas celebrações.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Gestos e atitudes litúrgicas - mais sugestões

Durante todo o ano de 2011 fomos trabalhando com os catequizandos temas ligados a liturgia para que as mesmas aprendessem e vivenciasse tanto na catequese quanto na celebração da santa missa a liturgia com mais consciência.



Para os catequizandos a partir de 10 anos os gestos e atitudes liturgicas foram refletidos da seguinte forma:

Desenvolvimento:

  • Selecionamos alguns gestos ( despedida -tchau; cumprimentar- aperto de mão; descanço- assentar; movimento com a cabeça de lado a lado- negação; movimento com a cabeça de cima para baixo-aprovação; dedo indicador na boca; silêncio) . O desafio era o catequista fazer o gesto e o catequizando ter quer dizer o que aquele gesto indicava, significava.Após isso foi dado a seguinte explicação: A linguagem corporal se refere a todas as nossas expressões através dos movimentos, posturas ou gestos que se façam com as diferentes partes do corpo.  Existe até um ramos da ciência que estuda a linguagem corporal chamada- quinésica- e ela estuda os significados de  movimentos e gestos corporais percebidos em determinadas situações. Podemos dizer que o corpo fala. Após a explicação foi dividido os catequizandos em equipes e eram eles que deveriam criar um gesto que falasse algo; foi dado 10 minutos e eles em conjunto criaram um gesto e fizeram a apresentação para que os catequistas adivinhasem.

  • A liturgia também se utiliza de gestos para a celebração. O corpo do homem também ora diante de Deus. O gesto enriquece e enobrece o pensamento e a emoção interior vivida pelo homem.Os gestos dentro da Liturgia permitem aos fiéis participarem das realidades divinas de forma plena, ativa e comunitária.Para se obter a uniformidade nos gestos e posições deve-se obedecer as orientações da Igreja. Você sabe me dizer algum gesto ou atitude que é feito nas celebrações da nossa Igreja. (deixar que os catequizandos falem) .Após, foi entregue um quadro com os principais gestos litúrgicos e seus significados.

  • Neste primeiro bate-papo procuramos mostrar para os catequizandos que a liturgia se utiliza de gestos e atitudes para celebrar e quais eram esses gestos e atitudes. Depois os gestos e atitudes foram sendo trabalhados separadamente em cada sábado (levamos uns quatro encontros para trabalhar esses gestos e atitudes).
Aprofundamento: Após o estudo de cada gesto e atitude propomos a seguinte brincadeira para verificar a aprendizagem:

Material: cartão com os gestos litúrgicos e seus significados/ duas caixas/ tirinhas de papéis escritas os significados dos gestos e atitudes litúrgicas.






Desenvolvimento:

Escrevemos em um cartão o gesto litúrgico e por dentro do cartão o que significa os gestos litúrgicos. Escrevemos várias tirinhas de papéis com os significados dos gestos litúrgicos e colocamos misturados nas caixas (para dificultar e tornar a brincadeira mais emocionante pode ser colocado outras palavras ).Dividimos os catequizandos em duas equipes;
O catequista retirava um cartão com um gesto litúrgico, por exemplo ajoelhados, e ao sinal do catequista os catequizandos tinham que procurar na caixa a tirinha de papel que representava o significado do gesto litúrgico, adoração. Marcava ponto a equipe que trouxesse a tirinha de papel com o significado correto. O prêmio para quem ganhasse seria um chocolate sonho de valsa e o prêmio de consolação para quem perdesse seria um bis. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sugestão de músicas para a história - Comportamento na Casa de Deus:gestos e atitudes liturgicas

A medida que iamos contando a história cantávamos a música abaixo:

A Cristo dai louvor/ com todo o ser/ com todo o corpo a Cristo dai louvor
Com as mãos e os pés/ a cabeça e a voz/ com seu corpo dai louvor
Com a mão outra mão
A Cristo dai louvor/ com todo o ser/ com todo o corpo a Cristo dai louvor
Com as mãos e os pés/ a cabeça e a voz/ com seu corpo dai louvor
Com a mão outra mão/ com o pé outro pé
A Cristo dai louvor/ com todo o ser/ com todo o corpo a Cristo dai louvor
Com as mãos e os pés/ a cabeça e a voz/ com seu corpo dai louvor
Com a mão outra mão/ com o pé outro pé/ a cabeça e a voz.

Fonte: A história abaixo foi inspirada na postagem- Boas maneiras na Casa de Deus- Blog da Tia Alê

Comportamento na casa de Deus - gestos e atitudes litúrgicas

Essa história foi contada às crianças de 04 a 09 anos e teve como objetivo ensinar como as crianças devem se comportar na casa de Deus e mostrar para elas alguns gestos e atitudes litúrgicas que elas devem ter no momento das celebrações e da santa missa.

Foi contada a história de dois meninos que frequentavam a Igreja - Zeca e Juca- mas que tinham atitudes diferentes na Igreja. Zeca é um menino comportado que procurava sempre dar bons exemplos e com o seu corpo e atitudes louvar ao Senhor. Já Juca não era tão comportado assim, e não tinha um comportamento tão exemplar na casa de Deus.

(Fiz dois rostos com E.V.A- Juca é o menino com rosto triste e o Zeca é o rosto do menino alegre.)A cada sábado foi contada uma parte da história relacionada a uma parte do corpo do Zeca e Juca.

História
  • Quero contar para vocês a história de dois meninos : Zeca e Juca.Eles eram irmãos gêmeos eram iguaizinhos, mas só tinha uma coisa que os tornavam diferentes: o comportamento- principalmente na Igreja. Os pais de Zeca e Juca sempre os levavam na missa e os mandavam para a catequese.... mas vocês vão ver como eles se comportavam. Vamos aprender com Zeca(mostrar o rostinho alegre) e Juca (mostrar o rostinho triste) como podemos nos comportar na Casa de Deus e assim glorificar a Deus com todo o nosso corpo.



Pés


Vocês acreditam que Juca( mostrar o rostinho triste) é um menino que ainda não aprendeu a usar seus pés para louvar ao Senhor na casa de Deus- a igreja. como sempre mais uma vez chegou atrasado a missa. Por isso está correndo entre os corredores para pegar o folheto... e acreditem só, quase derrubou uma idosa que também ia pegar o jornalzinho da missa. Olha como os seus pezinhos estão(mostrar o pezinho triste).

Já o Zeca procura sempre chegar um pouco antes para que possa fazer suas orações, pegar o jornalzinho com calma e até mesmo ler as leituras para que possa meditá-las em seu coração. Zeca sabe que é importante ser pontual e que não devemos chegar atrasado na casa de Deus. Aprendemos então que devemos ser :


Pontual- chegar na hora certa na Casa de Deus.

  • Na hora da missa os pés do Juca parecem que não tem sossego, até parece que está cheio de formigas, não param quietos. Enquanto a celebração está acontecendo ele resolve correr pela igreja inteira fazendo bagunça e tirando a concentração das pessoas; seus pés o levam para o banheiro na hora da missa e assim ele não celebra a santa missa e nem deixe que os outros celebrem pois toda a hora fica amolando as pessoas que estão sentadas em seu banco, passando para lá e para cá(mostrar os pés tristes). Já o Zeca que exemplo de menino, as pessoas até gostam de sentar com ele no banco. Ele vai ao banheiro e bebe a água em casa, porque na hora da santa missa ele não quer perder nenhum momento da celebração e ele também sabe que se ficar para lá e para cá vai atrapalhar as pessoas( mostrar os pés alegres). Podemos aprender então que:
Andar com cuidado na igreja - Casa de Deus.

  • Um dia desses na igreja Juca (mostrar o rostinho triste) aprontou mais uma: depois de tanto correr na igreja ficou cansado e então resolveu colocar os pés encima do banco, os bancos acabaram de ser reformados ele arranhou e sujou todo o banco. Que coisa triste o Juca será que  ele ainda não aprendeu que os bancos são para as pessoas sentarem e não para colocar o pé encima(mostrar o pé triste) e que temos o dever de cuidar da casa de Deus. Já o Zeca sabe que devemos conservar e zelar pela Casa de Deus : ele nunca joga papel no chão da igreja, não põe os pés nos bancos e no final da missa até ajuda a recolher os folhetos. Ele quer ajudar na igreja: vai ser coroinha. Que lindo! O Zeca é mesmo um menino abençoado(mostrar o rostinho alegre) e quer servir ao Senhor com sua vida.
Devemos cuidar da Casa de Deus.
  • Na hora da missa Juca (mostrar o rostinho triste) ainda não aprendeu a se comportar e a celebrar a missa também com seu corpo. Na catequese até parece que a catequista não falou que em cada parte da celebração há um gesto próprio . Por exemplo na hora das leituras e do salmo enquanto todo povo está sentado atentos a leitura Juca está correndo pela igreja atrapalhando todo mundo e na hora do Evangelho quando todos estão em pé ele está sentado porque está cansado de tanto correr .Já o Zeca (mostrar o rostinho alegre sempre acompanha os gestos litúrgicos ficando em pé ou se assentado nos momentos certos.
Devemos celebrar também com nosso corpo ficando em pé ou  assentado na hora certa. 


Versiculo bíblico: Ec 5:1 - "Guarda o teu pé quando entrares na casa de Deus."

Vamos lembrar como os nossos pés podem glorificar a Deus (aponte cada um dos letreiros- pode ser feito um cartaz para cada ensinamento.  Desafie as crianças a colocarem em prática hoje mesmo o tipo de comportamento que demonstra boas maneiras na Casa de Deus.)

Mãos


Mais uma vez Juca (mostrar o rostinho triste) chegou atrasado ma santa missa e sentou-se perto do Zeca. Pegou o folheto e ficou perguntando ao Zeca aonde estava as leituras. Depois acreditem só começou a fazer com suas mãos (mostrar a mãozinha triste) aviaozinho com o folheto... será que ele não sabe que no folheto está a Palavra de Deus e que não devemos nem rasgar ou amassar o folheto.




 Já o Zeca ( mostrar o rostinho alegre) tem cuidado com o folheto da missa, pois além de saber que nele está contido a Palavra de Deus sabe que precisa conservar porque outras pessoas vão usá-los em outras missas. (mostrar a mãozinha alegre). Podemos então aprender:
Não rasgar os folhetos, pois ali está contido a Palavra de Deus.

  •  Imagine só Juca prontou mais uma na igreja. Desta vez foi na hora do ofertório: sua mãe deu algumas moedinhas para que ofertasse e ele fez um barulhão com aquelas moedas arranjando a maior confusão .Até parece que ele queria que todas as pessoas soubesse que ele estava com aquele dinheiro nas mãos(mostrar a mãozinha triste). Já o Zeca (mostrar o rostinho alegre) com toda a educação e calma foi e ofertou as moedinhas que sua mãe havia lhe dado. Zeca sabe que a oferta é um gesto de louvor e de reconhecimento que todas as coisas provêm de Deus. Zeca quer se tornar um dizimista e ajudar na manutenção da igreja. (mostrar a mãozinha alegre) .
Com minhas mãos ofertar a Deus o que tenho de melhor.

( Quando estiver falando desta parte conscientizar as crianças que além da oferta material elas podem também estar ofertando a Deus seu coração, seu tempo, seus dons e talentos)

  •  Juca ainda não aprendeu que nossas mãos também louvam ao Senhor( mostrar a mãozinha triste). Definitivamente ele não usa as suas mãos para louvar ao Senhor( mostrar as maõzinhas tristes): na hora do sinal da cruz no início da celebração ele está com tanta pressa em mexer com os colegas que estão sentados na frente de seu banco que faz o sinal da cruz de qualquer jeito, bem depressa e mal feito que é para sobrar tempo para conversar com seus colegas. Neste dia ele fez tanta bagunça na casa de Deus que na hora do Pai-Nosso quando o padre pediu para todas as pessoas erguer bem alto os braços para orar ele deitou no banco e nem rezou. E quando sua mãe pediu que ele se levantasse para que pudesse dar a paz de Cristo ele desobedeceu a sua mãe e começou a pegar pirraça, acreditem só nisso! Zeca no entanto sabe que com as nossas mãos também louvamos a Deus e que na missa é momento de encontrarmos os nossos amigos da comunidade, a grande família de Deus. Começa sempre a santa missa fazendo o sinal-da-cruz porque sabe que este é o sinal do cristão, na hora do ato penitencial quando vai pedir perdão coloca suas mãozinhas no peito arrependido de seus atos que não agradaram a Deus.( mostrar as mãozinhas alegres). Na hora do Pai-Nosso ergue a mãos junto com toda a comunidade e na hora do abraço da paz todas as pessoas querem dá a paz de Jesus para ele. Ele sabe usar suas mãos para louvar a Deus. Um dia o padre da comunidade até elogiou os bons modos de Zeca na casa de Deus.
Vou usar as minha mãos para celebrar ao Senhor: erguendo as mãos, fazendo o sinal-da-cruz ou desejando a paz para meus irmãos.

Versículo bíblico: Seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina.” Sl 141:2b

O que aprendemos com Zeca e Juca, crianças? Que podemos glorificar a Deus com nossas mãos. De que maneiras podemos mostrar boas maneiras na Casa de Deus com nossas mãos? (Espere que as crianças respondam, e então coloque os letreiros )


Olhos


Juca (mostrar o rostinho triste) fica muito desatento na casa de Deus. Olha sempre para tudo e todos reparando até mesmo como as pessoas estão vestidas e zombando das pessoas (mostrar o olhinho triste).Um dia o padre pediu que todas as pessoas no momento da oração fechasse os olhos e colocassem seus pedidos. Juca não fechou os olhos e ficou reparando o vaso de flores, o que estava passando do lado de fora da igreja e até a roupa nova da Ritinha. Ele sabe que na hora da oração devemos somente estar com o Senhor, mas ele pensou: _ Eu é que não vou fechar os meus olhos, que bobagem! E bem na hora da missa ele tirou do bolso uma revistinha que levou escondido de sua mãe e começou a ler.

Zeca ( mostrar o rostinho alegre) atendeu o pedido do padre e na hora que terminou a oração falou um "Amém" bem forte. Zeca sabe que orar é falar com Deus e que se  fecharmos os olhos (mostre o "olho alegre") a nossa oração será mais bonita, pois não ficaremos  distraidos olhando para outras coisas, e pára para prestar atenção nas palavras que estão sendo ditas.Deus está em todos os lugares e podemos falar com Ele em qualquer lugar, mas na igreja de um modo especial. Imagine você indo na casa de alguém e depois voltando para sua casa sem ter falado com aquela pessoa? Pois é assim que Juca tem feito e muitas crianças fazem. Sabe o que podemos aprender:
Devemos ter atenção na Casa de Deus.
  • Na hora da consagração quando o padre abençoa o pão e o vinho e eles se tornam corpo e sangue de Jesus todas as pessoas ficam ajoelhadas olhando para o Corpo de Cristo e para o Sangue de Cristo, mas adivinhem o que Juca(mostrar o rostinho triste) estava fazendo nesta hora... estava deitado no banco. Já o Zeca (mostrar o rostinho alegre) aprendeu que na hora da consagração devemos nos ajoelhar e olhar bem fixamente para o Corpo e Sangue de Cristo em sinal de adoração e de amor a Jesus que vem morar em nosso coração através da Eucaristia. Neste momento Zeca não tira seus olhos em direção ao altar(mostrar o olhinhos alegres). Sabe o que podemos aprender:
Devemos manter nossos olhar fixo no Senhor e nossos joelhos dobrados em sinal de adoração.

 Versículo bíblico: 1 Pedro 3:12 _ "Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas."
O que podemos aprender ? Que  os nossos olhos também servem para louvar ao Senhor, devemos manter nosso olhar fixo no Senhor assim como Ele não tira seu olhar de amor de cada um de nós!


Orelhas

Os ouvidos de Juca (mostrar os ouvidos tristes) andam tão longe da Casa de Deus; apesar de estar na igreja(mostrar o rostinho triste) não ouve as orações que são feitas, não ouve as leituras e nem as explicações(homilia) que o padre faz. Por não prestar atenção no que se fala na missa ele sempre fica perguntando a quem está do lado em que parte está no folheto. Juca não tem educado seus ouvidos para celebrar a missa e nem para ouvir a voz de Deus em sua vida. Deus nos fala, vocês sabiam... mas temos que educar o nosso ouvido, fazer o santo silêncio, para que Deus possa falar conosco.

Zeca é diferente (mostre o rosto alegre).Ele gosta e ouve as orações  na igreja. As vezes ele não entende bem algumas palavras, mas quando tem dúvidas ao final da celebração pergunta a um adulto e também ele sabe  que Deus entende e está ouvindo(mostre o "ouvido alegre"). Zeca acompanha tudo na casa de Deus porque ama ao Senhor e quer conhecê-lO melhor. Assim, Zeca  acompanha a leitura no jornalzinho e presta atenção  ao que está sendo ensinado. Ele sabe que Deus fala com as pessoas através da Palavra e também dos ensinamentos do padre... na hora da celebração ele faz o santo silêncio ouvindo e deixando Deus falar em seu coração. Podemos aprender que:
Na casa de Deus devemos fazer o santo silêncio para que Ele fale em nosso coração.

  •  Juca (mostrar o rostinho triste) não tem educado seus ouvidos para ouvir a Palavra de Deus , nem na igreja e nem em casa. Juca nunca tira um tempo nem para falar com o Senhor através da oração e nem para ouvir sua voz através da Palavra de Deus. Assim, Juca não ouve a Palavra de Deus na igreja e nem em sua casa. É por isso que ele vive triste e desanimado. Já o Zeca (mostrar o rostinho alegre) acompanha tudo na casa de Deus porque ama ao Senhor e em casa tira um tempo para a oração e para a leitura da Bíblia porque quer conhecê-lO melhor. Assim, Zeca lê a   sua Bíblia todos os dias . Ele sabe que Deus fala com as pessoas através da Bíblia e que podemos falar com Jesus através de nossa oração.A história bíblica prediletas de Zeca esta em Samuel . Lemos aqui que Deus falou com o menino Samuel. Crianças, a Bíblia é a palavra de Deus e quando nós a lemos com atenção Deus fala conosco. Podemos aprender então que:
Ouvir a Palavra de Deus e falar com o Senhor através da Oração.

Versículo bíblico: “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve”.

Como podemos ter boas maneiras com nossos ouvidos na Casa de Deus? (Aguarde respostas.) Sim, descobrimos que nossos ouvidos devem estar atentos para ouvir a voz de Deus através de sua Palavra e das pessoas e que para isso devemos aprender a fazer o santo silêncio, porque assim estaremos grificando a Deus com os nossos ouvidos.

Boca



Juca( mostre o rostinho triste) não tem usado sua boca para louvar a Deus. Anda falando palavrões e mentirinhas (mostre a boca triste). Na casa de Deus ainda não aprendeu a controlar sua boca fala alto, muitas vezes na hora da missa e atrapalha todas as pessoas que estão a sua volta. Quando começa o cantor a cantar uma música ela fala: "Não vou cantar, não conheço esta música.- mas fica conversando com o colega do lado.
Zeca (vire para o rosto alegre) gosta muito de cantar (mostre a "boca alegre"), principalmente as músicas que falam sobre Deus, como Ele é Santo, Justo e Amoroso, e sobre o Salvador Jesus que deu Sua vida para nos salvar. Zeca sabe que Deus é Santo e nós, pecadores. Mas, que por meio de Jesus Cristo, podemos nos aproximar do Senhor e louvá-lO. Zeca esforça-se para aprender as músicas e louvar a Deus com sua voz.
Cantar louvores a Deus.
  • Juca não pára de falar nenhum momento (mostrar a boquinha triste), mas na hora de acompanhar o jornalzinho e responder com a assembléia as partes que a comunidade reza junta na hora missa ele fica com a boca fechada e não participa . Já o Zeca acompanha todo o jornal e responde com a voz forte glorificando a Deus com sua boca. Podemos aprender então:
Participar da missa com minha voz.

Versículo bíblico:  “Bendirei ao Senhor em todo o tempo, o seu louvor está sempre nos meus lábios” - Salmo 34,1.
O que você descobriu com Juca e Zeca? Sim, que a nossa boca é outra parte do corpo que deve glorificar a Deus. Também, a boca que costuma Cantar louvores a Deus e usar a voz para participar da missa está agradando ao Senhor.