quarta-feira, 27 de junho de 2012

Atividades dos santos de mês de Junho

totalgifs.com festa junina  festa-junina gif gif 08.gifEstas idéias foram retiradas dos blogs abaixo mencionados:



























Santos do mês de Junho


Junho é mês de festa junina e também de  santos queridos na devoção popular: Antônio, João , Pedro e Paulo.

 

Santo Antonio de Pádua nasceu em Lisboa no ano de 1195 e foi batizado com o nome de Fernando. Entrou para a Ordem dos Agostinianos em 1209 e aí permanece até encontrar um grupo de monges franciscanos que estavam indo pregar o evangelho aos sarracenos. O impacto desse encontro marcou sua vida. Ele integra-se a ordem franciscana e adota o nome de Antonio em homenagem à Santo Antão.Em uma viagem a Marrocos, Antonio sofre uma enfermidade que o faz retornar à Portugal. Passando pela Itália, desembarca na Sicília e indo até Assis se encontra pela primeira vez com São Francisco.Em 1222 é chamado a falar de "improviso" numa celebração de ordenação e mostra eloqüência e sabedoria extraordinárias. Revela-se então seu carisma de pregador itinerante que marcará a trajetória de sua vida. Lecionou nas escolas de Bolonha, de Tolosa e de Mompinher.
Santo Antonio morreu aos 36 anos, em 1231 no dia 13 de junho e em menos de um ano, o papa Gregório IX o declara santo. Em 1946, Pio XII dá-lhe o título de "Doutor Evangélico".Na devoção popular, Santo Antonio é considerado o "santo casamenteiro" e protetor dos pobres. Muito querido pelo povo, na missa do dia 13 de junho, os fiéis aguardam a distribuição do pão bento, que como reza a tradição, deverá ser colocado junto aos mantimentos para que haja fartura no lar.São João, o Batista, filho de Zacarias e Isabel, é considerado o precursor de Jesus Cristo. Personagem bíblico, foi João quem batizou Jesus às margens do Jordão. É considerado o "santo festeiro" e a comemoração faz-se no dia seu nascimento, dia 24 de junho. São João é particularmente festejado no Nordeste com muito forró, comidas e danças. É o santo protetor dos casados e enfermos.
 


João Batista, primo de Jesus Cristo, nasceu no dia 24 de junho, alguns anos antes de seu primo Jesus Cristo, e morreu em 29 de agosto do ano 31 d.C., na Palestina. Foi degolado por ordem de Herodes Antipas a pedido de sua enteada Salomé, pois a pregação do filho de Santa Isabel e São Zacarias incomodava a moral da época. Antes mesmo de Jesus, João Batista já pregava publicamente às margens do Rio Jordão. Ele instituiu, pela prática de purificação através da imersão na água, o batismo, tendo inclusive batizado o próprio Cristo nas águas desse rio. São João é muito querido por todos, sem distinção de sexo nem de idade. Moças, velhas e crianças, festejam o seu dia com fogos de artifício e balões coloridos, além dos banhos coletivos de madrugada. Acende-se uma fogueira à porta de cada casa para lembrar a fogueira que Santa Isabel acendeu para avisar Nossa Senhora do nascimento do seu filho.

São Pedro foi discípulo de Jesus e é considerado o primeiro papa pela Igreja Católica. Seu nome original era Simão, tinha a profissão de pescador e por isso é considerado o protetor daqueles que trabalham no mar. Em vários locais se realiza uma procissão marítima para o santo, em Ubatuba, Rio São Francisco, Ceará, especialmente no Nordeste. Em Niterói, o principal mercado de comercialização de peixe leva o nome de São Pedro. A comemoração é no dia 29 e na devoção popular costuma-se dizer que São Pedro guarda a entrada do céu. O apóstolo exerceu seu ministério e foi martirizado em Roma, provavelmente no ano de 64 d.C. na época de Nero. A tradição popular também diz que São Pedro é santo de "trazer" chuva.


São Paulo está ao lado de São Pedro nesse fim de festa. São Paulo é chamado o Apóstolo dos Gentios. Realmente é admirável sua atividade na propagação da fé. De perseguidor de Jesus Cristo fez-se um Apóstolo da Igreja, um missionário, o modelo dos missionários de todos os tempos. As Epístolas de São Paulo dão-nos uma imagem nítida das suas lutas, dificuldades, provações e tribulações de toda a sorte. Mas em tudo venceu o amor a Jesus, a Jesus crucificado. São Paulo é um gigante no amor ao Salvador. "Jesus é minha vida", confessa ele, e para Jesus não havia trabalho que não fizesse, dificuldade que não vencesse. No fim da vida, pôde, em verdade, dizer: "Combati o bom combate, terminei a carreira e conservei a fé". Para que possamos afirmar a mesma coisa, é preciso que imitemos o grande Apóstolo no imenso amor a Jesus e à Santa Igreja. É preciso que com ele, sacrifiquemos a nossa carne., demos desprezo ao mundo, tenhamos amor aos nossos irmãos, sejamos castos e puros, e da nossa vida façamos um hino de louvor a Deus. Destarte, seremos herdeiros da coroa, que nos dará o justo juiz no dia da recompensa.

 

Catequese do Papa Bento XVI 27/06/2012

Boletim da Santa Sé
(Tradução de Nicole Melhado - equipe CN Notícias)


Queridos irmãos e irmãs,

Nossa oração é feita, como vimos na quarta-feira passada, de silêncio e palavra, de canto e de gestos que envolvem a pessoa inteira: da boca à mente, do coração ao corpo inteiro. É uma característica que encontramos na oração hebraica, especialmente nos Salmos.

Hoje gostaria de falar sobre um dos cantos ou hinos mais antigos da tradição cristã, que São Paulo nos apresenta como aquele que é, de certo modo, o seu testamento espiritual: A Carta aos Filipenses. Trata-se, de fato, de uma Carta que o Apóstolo ditou na prisão, talvez em Roma. Ele sente que a morte se aproxima porque afirma que a vida será oferecida como libação (cf. Fil 2,17).

Apesar desta situação de grande perigo para sua integridade física, São Paulo, em tudo que escreveu expressa sua alegria de ser discípulo de Cristo, de poder ir ao Seu encontro, até o ponto de ver a morte não como uma perda, mas como ganho.

No último capítulo da Carta há um forte convite à alegria, característica fundamental do ser cristão e da nossa oração. São Paulo escreve: “alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos (Fl 4,4).

Mas como é possível se alegrar diante de uma condenação à morte então iminente? De onde, ou melhor, de quem São Paulo atrai a serenidade, a força e a coragem para ir ao encontro do martírio e do derramamento de sangue?

Encontramos a resposta no centro da Carta aos Filipenses, naquilo que a tradição cristã denomina “carmen Christo”, o canto para Cristo, ou mais comumente chamado “hino cristológico”; um canto no qual toda a atenção está centrada sobre os “sentimentos” de Cristo Jesus (Fl 2,5).

Estes sentimentos são apresentados nos versículos sucessivos: o amor, a generosidade, a humildade, a obediência a Deus, o dom de si. Trata-se não só e não simplesmente de seguir o exemplo de Jesus, como uma coisa moral, mas de envolver toda a existência no seu modo de pensar e agir.

A oração deve conduzir a um conhecimento e a uma união no amor sempre mais profundo com o Senhor, para poder pensar, agir e amar como Ele, Nele e por Ele. Exercer isso, aprender os sentimentos de Jesus, é o caminho da vida cristã.

Agora, eu gostaria de explanar brevemente alguns elementos deste denso canto, que reassume todo o itinerário divino e humano do Filho de Deus e engloba toda a história humana: do ser na condição de Deus, à encarnação, à morte de cruz e à exaltação na glória do Pai está implícito também no comportamento de Adão, do homem no início.

Este hino a Cristo parte do seu ser “en morphe tou Theou”, diz o texto grego, isto é, de estar na “forma de Deus”, ou melhor, na condição de Deus. Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, não vive o seu “ser como Deus” para triunfar ou para impor sua supremacia, não o considera um poder, um privilégio ou um tesouro invejável.

Na verdade, “despiu-se”, esvaziou-se de si assumindo, como diz o texto grego, a “morphe doulos”, a “forma de escravo”, a realidade humana marcada pelo sofrimento, pela pobreza, pela morte, assimilou-se plenamente aos homens, exceto no pecado, agindo assim como verdadeiro servo a serviço dos outros.

Neste sentido, Eusébio de Cesaréia, no século IV, afirma: “Ele tomou sobre si as fadigas daqueles que sofrem. Fez suas as nossas doenças humanas. Sofreu e passou por tribulações por nossa causa: isso em conformidade com seu grande amor pela humanidade” (A demonstração evangélica, 10, 1, 22).

São Paulo continua traçando o quadro “histórico” no qual se realizou esta inclinação de Jesus: “humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte (Fl 2,8). O Filho de Deus se tornou verdadeiro homem e cumpriu um caminho na completa obediência e fidelidade à vontade do Pai até o sacrifício supremo da própria vida. Ainda mais, o Apóstolo especifica “até a morte, e uma morte de cruz”.

Sobre a Cruz, Jesus Cristo chegou ao máximo grau da humilhação, porque a crucificação era a pena reservada aos escravos e não às pessoas livres: “mors turpissima crucis”, escreve Cícero (cfr In Verrem, V, 64, 165).

Na Cruz de Cristo, o homem é redimido e a experiência de Adão é remediada: Adão, criado a imagem e semelhança de Deus, afirma ser como Deus com suas próprias forças, coloca-se no lugar de Deus e assim perde sua dignidade original que lhe foi dada.

Jesus, em vez, estava “na condição de Deus”, mas inclinou-se, colocou-se na condição humana, na total fidelidade ao Pai, para redimir o Adão que está em nós e devolver ao homem a dignidade que havia perdido.

Os padres destacam que Ele se fez obediente, restituindo à natureza humana, através de Sua humildade e obediência, aquilo que foi perdido por causa da desobediência de Adão.

Na oração, no relacionamento com Deus, nós abrimos a mente, o coração e a vontade à ação do Espírito Santo para entrar naquela mesma dinâmica de vida, como afirma São Cirilo de Alexandria, o qual celebramos a festa hoje: “A obra do Espírito busca transformar por meio da graça na cópia perfeita de sua humilhação” (Carta Festiva 10, 4).

A lógica humana, em vez, busca muitas vezes a autorrealização no poder, no domínio, nos meios potentes. O homem continua querendo construir com as próprias forças a torre de Babel para chegar à mesma altura de Deus, para ser como Deus.

A Encarnação e a Cruz nos recordam que a plena realização está no conformar a própria vontade humana àquela do Pai, no esvaziar-se do próprio egoísmo para encher-se do amor e da caridade de Deus e, assim, tornar-se realmente capaz de amar os outros.

O homem não encontra a si mesmo permanecendo fechado em si, afirmando-se. O homem encontra-se somente saindo de si mesmo; somente saindo de nós mesmos nos encontramos. E se Adão queria imitar a Deus, isto em si não é ruim, mas errou na ideia de Deus. Deus não é alguém que só quer grandeza. Deus é amor que se doa já na Trindade e depois na criação. E imitar a Deus quer dizer sair de si mesmo e doar-se no amor.

Na segunda parte deste “hino cristológico” da Carta aos Filipenses, o sujeito muda, já não é Cristo, mas é Deus Pai. São Paulo destaca que é justamente por obediência à vontade do Pai que “Deus o exautou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes” (Fl 2,9).

Aquele que se inclinou profundamente tomando a condição de escravo é exaltado, elevado acima de todas as coisas pelo Pai, que lhe deu o nome de “Kyrios”, “Senhor”, a suprema dignidade e senhorio.

Diante deste novo nome, de fato, que é o próprio nome de Deus, no Antigo Testamento, “todo joelho se dobrará no céu, na terra e embaixo da terra, e toda língua proclamará: ‘Jesus Cristo é Senhor’, para a glória de Deus Pai” (vv. 10-11).

O Jesus que é exaltado é aquele da Última Ceia que põe de lado suas vestes, pega uma toalha, abaixa-se para lavar os pés dos Apóstolos e pergunta a eles: “Sabeis o que vos fiz? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns dos outros (Jo 13,12-14).

Isso é importante recordar sempre na nossa oração e na nossa vida: “a ascensão a Deus está justamente na descida ao humilde serviço, descida do amor, que é a essência de Deus e, portanto, a verdadeira força purificadora que permite ao homem perceber e ver Deus” (Jesus de Nazaré, Milão, 2007, p. 120).

O hino da Carta aos Filipenses nos oferece aqui duas indicações importantes para a nossa oração. A primeira é a invocação “Senhor” direcionada a Jesus Cristo, sentado à direita do Pai: é Ele o único Senhor da nossa vida, em meio a tantos “dominadores” que querem dirigir e guiar.

Por isso, é necessário ter uma escala de valores na qual em primeiro lugar está Deus, para afirmar como São Paulo: “julgo como perda todas as coisas, em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor” (Fl 3,8). O encontro com o Ressuscitado lhe fez compreender que é Ele o único tesouro pelo qual vale a pena gastar a própria existência.

A segunda indicação é a prostração, o "dobrar os joelhos" na terra e no céu, que recorda uma expressão do Profeta Isaías, onde indica a adoração que todas as criaturas devem a Deus (cfr 45,23). O ajoelhar-se diante do Santíssimo Sacramento ou colocar-se de joelhos na oração expressa justamente a atitude de adoração diante de Deus, também com o corpo.

Daí a importância de fazer isso não por hábito, com pressa, mas com profunda consciência. Quando nos ajoelhamos diante do Senhor, nós professamos a nossa fé Nele, reconhecemos que é Ele o único Senhor da nossa vida.

Queridos irmãos e irmãs, na nossa oração fixemos o nosso olhar sobre o Crucifixo, detamo-nos em adoração mais vezes diante da Eucaristia, para colocar a nossa vida no amor de Deus, que se inclinou com humildade para elevar-nos até Ele.

No início da catequese nos perguntamos como São Paulo podia se alegrar diante do risco iminente do martírio e do derramamento de seu sangue. Isso é possível somente porque o Apóstolo nunca afastou seu olhar de Cristo tornando-se semelhante a ele na morte, “com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos” (Fl 3,11).

Como São Francisco diante do crucifixo, digamos também nós: Grande e magnífico Deus, iluminai o meu espírito e dissipai as trevas de minha alma; dai-me uma fé íntegra, uma esperança firme e uma caridade perfeita, para poder agir sempre segundo os vossos ensinamentos e de acordo com a vossa santíssima vontade. Amém!



segunda-feira, 25 de junho de 2012

São João Batista- padroeiro da Diocese de Caratinga

 No dia 24 de junho  foi celebrado  a Solenidade de São João Batista, ou como é popularmente conhecida, a festa de São João ou festa junina. Na diocese de Caratinga esta festa é celebrada com mais fervor por se tratar do padroeiro da diocese.


João Batista é, excepcionalmente, o único santo a quem a Igreja dedica duas de suas festas: o nascimento e o martírio. Esse fato singular já é suficiente para despertar nossa atenção acerca desse profeta que, por meio de sua voz, anunciava um reino iminente, renovando a promessa feita por Deus aos patriarcas do Antigo Testamento.Já no Antigo Testamento encontramos passagens que se referem a João Batista. Ele é anunciado por Malaquias e, principalmente, por Isaías. Os outros profetas são um prenúncio do Batista e é com ele que a missão profética atinge a sua plenitude. Ele é, assim, um dos elos entre o Antigo e o Novo Testamento.
São João Batista despertou para a vocação profética, para o cumprimento de sua missão, ainda no ventre de sua mãe, de onde, estremecendo de alegria, já anunciava a presença do Cristo, do Salvador dos homens. Em sua primeira manifestação, ele nos ensina que a felicidade é o sentimento inerente a toda pessoa que está repleta da graça divina.Ao atingir a maturidade, o Batista se encaminhou para o deserto e, nesse ambiente, preparou-se, por meio da oração e da penitência, para cumprir sua missão. Mediante uma vida extremamente coerente, ele não cessava jamais de chamar os homens à conversão, advertindo: “Arrependei-vos e convertei-vos, pois o reino de Deus está próximo.” (Mt 3,2)

Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril , ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa “Deus é propício”. Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel. A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto. Dai vem o costume de se acender fogueiras na festa de São João.
São João Batista viveu integralmente a sua vocação, pois sabia que devia “preparar o caminho do Senhor, aplainar as suas veredas.” Ele não se deixou levar pelos erros ou pelas imperfeições. Basta perceber que, quando diante de Herodes, todos se deixavam influenciar pelos respeitos humanos; ele, sem hesitar, denunciava: “Herodes, não te é lícito ficar com Herodíades, mulher de teu irmão.” (Mc 6,18) E, diante da incoerência dos fariseus e dos saduceus, ele interrogava: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está por vir?” (Mt 3,7).A vaidade, o orgulho, ou até mesmo a soberba, jamais estiveram presentes em São João Batista e isso pode ser comprovado pelos relatos evangélicos. Por sua austeridade e fidelidade cristã, ele foi confundido com o próprio Cristo, mas, imediatamente, retrucou: “Eu não sou o Cristo!” (Jo 3,28) E “não sou digno de desatar a correia de sua sandália.” (Jo 1,27). Quando seus discípulos hesitavam, sem saber a quem seguir, ele apontava em direção ao único caminho, demonstrando o Rumo Certo, ao exclamar: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (Jo1,29). Desta maneira, o Cristo obtinha seus primeiros discípulos, André e João Evangelista, discípulos formados inicialmente na escola do rio Jordão.Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado.

João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: “Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo… Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo”.Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: “Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele”.
Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.
São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.João Batista ocupa um lugar de destaque no Novo Testamento, pois ele foi a fiel testemunha de Cristo, foi quem preparou em tudo o caminho do Messias. Por amor à verdade, ele não hesitou nem mesmo diante da possibilidade de perder a própria vida, pois já reconhecia o valor da vida eterna.
O Batista é, indubitavelmente, um exemplo de amor e de fidelidade ao Cristo; ele cumpriu plenamente sua vocação profética. E por meio de um gesto de carinho, o próprio Cristo demonstrou o Seu agradecimento, deixando-se batizar por João e tecendo-lhe um belo elogio: “Dentre os nascidos de mulher, não há ninguém maior do que João.” (Lc 7,28). Deus elogia São João Batista e manifesta a importância desse profeta, pois um elogio divino é sempre grandioso. Cabe, então, a nós, nos esforçarmos para conhecer melhor o Batista.

São João Batista, rogai por nós!

Missa com crianças- A semente que cresce

No dia 17 de junho a Catequese Santo Antônio, Santa Luzia e Rainha da Paz ficou responsável por mais uma missa com crianças na Paróquia da Conceição.

O tema desta celebração foi a semente que cresce .Jesus quer anunciar, divulgar, apresentar o Reino de Deus a todas as pessoas. Mas como explicar numa linguagem que elas possam entender o significado daquilo que não é visível, não é palpável e nem conhecido? Ele sabe a fórmula de falar ao povo, ou seja, através de parábolas, que são histórias da realidade que eles vivem.Nesta parábola, em que Jesus compara o Reino de Deus ao plantio da semente, Ele quer mostrar que todos os homens são capazes de semear, porém as sementes crescem e se desenvolvem sem que o homem intervenha de maneira alguma, pois é Deus que age fazendo crescer o Reino. Dentro dela existe uma força própria e misteriosa do dom da vida.Semear é acolher a Palavra de Deus e deixá-la crescer dentro de si e multiplicá-la, ensinando aos outros, plantando esta semente no coração deles, pois a semente é a própria Palavra de Deus que germina e cresce dentro de cada um. Mas, não bastam só palavras, são necessários atos, pois é preciso que haja o compromisso de semear e a fé na certeza de que existe uma força maior que age dentro da ação de cada um.O cristão deve trabalhar sem prender-se ao seu tempo e aos seus próprios desejos, consciente de que Deus age nele e o chama quando e como quer. Entrar no Reino é tornar-se discípulo de Cristo.


A missa foi presidida pelo nosso pároco Pe. José Carlos de Oliveira, o ministério de música ficou a cargo dos catequizandos da comunidade Santo Antônio e de Erasmo Carlos, mais conhecido como "Grillo". Os leitores e responsáveis pelas procisões de entrada e ofertório foram feitos pelos catequizandos das comunidades citadas acima e a animação ficou a cargo dos catequistas. Veja algumas fotos:













Atividades sobre Espírito Santo

Algumas sugestões sobre Espírito Santo . Estas atividades foram retiradas de vários blogs de catequese.